Com receita líquida de R$ 2,3 bilhões no 3º trimestre deste ano, a Marcopolo registrou expansão de 43,3% sobre o mesmo período de 2023. O lucro bruto chegou a R$ 576,8 milhões no período, com margem de 20,1%, e o lucro líquido foi de R$ 335,7 milhões, margem de 14,5%.
O faturamento do período de julho a setembro corresponde a 4.186 unidades, das quais 75% foram vendidas no Brasil, 9,2% foram exportadas a partir das operações locais e 15,8% faturadas no exterior. A produção no comparativo interanual foi de 37,8%.
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No acumulado dos nove meses deste ano, a Marcopolo produziu total de 11.392 unidades, expansão de 20,2% em relação ao ano passado.
“A companhia intensificou seu ritmo de produção, aproximando-se dos volumes planejados. O crescimento reflete o ganho de maturidade e maior experiência do quadro de pessoal na busca por maiores níveis de eficiência”, avalia José Antonio Valiati, diretor de Relações com Investidores da Marcopolo.
Com fatia de 47,6%, a Marcopolo segue líder no mercado brasileiro de carrocerias. Seu principal segmento é o de ônibus rodoviários: “Fatores como o alto custo de passagens aéreas e do transporte individual favorecem a opção pelo ônibus e têm mantido a demanda crescente”, explica Valiati.
De olho na modernização de suas fábricas e do seu portfólio, a companhia nvestiu R$ 91 milhões no 3º trimestre deste ano, sendo R$ 33,6 milhões nas plantas localizadas em Caxias do Sul (RS), R$ 46,1 milhões na de São Mateus (ES) e R$ 5,7 milhões para a Apolo (Plásticos).
No período, a Marcopolo lançou o Volare Fly 12, um super micro com quase 12 metros de comprimento que cria um novo segmento de mercado, bem como apresentou o Volare Attack Híbrido, modelo em desenvolvimento que inova ao oferecer um sistema de combustão de etanol que alimenta baterias para um motor elétrico.
Foto: Divulgação/Marcopolo