Caminhão com um eixo elétrico e motor a combustão entrará em fase de testesc e deve estar n
Líder do mercado com mais de um quarto das vendas de caminhões no Brasil, a Volkswagen Caminhões e Ônibus não está disposta a dar margem para avanços das concorrentes. Especialmente quando se refere à oferta de novas tecnologias.
Primeira e ainda única montadora a produzir noPaís um caminhão elétrico, o e-Delivey, que já vendeu mais de 400 unidades, a montadora apresenta nesta semana, durante a Fenatran 2024, em São Paulo, duas novas alternativas que, na verdade, não estão tão distantes de ruas e estradas: o Constellation 26.220 movido a biometano e o caminhão-conceito Meteor Hybrid.
Ambos ainda iniciarão fase de destes em frotas de clientes da marca a partir de 2025. A chegada ao mercado, entretanto, não deve tardar, apesar da justificada precaução dos executivos da montadora, que afirmam que o lançamento tanto de um quanto do outro dependerá das avaliações em campo de variadas aplicações.
O Meteor Hybrid, de qualquer forma, é a grande atração do estande da marca, que, dentre outras novidades, apresenta também a renovada linha do e-Delivery e avanços em serviços de conectividade e programas de manutenção.
Para aplicações rodoviárias de longo alcance, o Meteor híbrido adota um eixo elétrico inteligente fornecido pela Suspensys e que já pode em ser visto em implementos da Randon. O eixo pode movimentar o caminhão no modo puramente elétrico em baixas velocidades, como em manobras, mas atua como auxiliar no motor a diesel em caso de demanda por maior potência.
Marco Saltini, vice-presidente de Relações Institucionais da Volkswagen Caminhão e Ônibus, calcula que a tecnologia pode assegurar redução de até 10% no consumo de diesel. “É importante ainda o fato de não depender, em um País de grandes extensões, exclusivamente de estrutura de recarga elétrica para se seguir com a viagem”, enfatiza o executivo.
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O sistema envolve um conjunto de baterias, inversor para controle eletrônico do motor elétrico e conjunto de módulos para gerenciamento. O motorista não precisa realizar qualquer operação para que o eixo elétrico deixe ou não de atuar, decisão que cabe ao próprio sistema.
” Tão importante quanto a redução do consumo, é o potencial para reduzir as emissões de CO2 em mais de 90% quando combinado com o HVO no tanque”, diz Saltini, que calcula que a fase de testes deve exigir não mais do que um ano.
Ou seja: o primeiro caminhão híbrido da VWCO pode debutar ainda no transcorrer de 2026 no mercado brasileiro ou até um pouco antes.
Foto: Divulgação
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