Indústria

Implementos rodoviários devem repetir bom desempenho em 2025

Anfir calcula 155 mil equipamentos negociados, com crescimento da linha leve

A indústria brasileira de implementos caminha para um fim de ano sem grandes sustos, com o mercado interno dando sequência à recuperação verificada nos últimos anos. A expectativa é que em 2025 o cenário não seja tão diferente.

Durante a Fenatran 2024, que acontece até o próximo dia 8 em São Paulo, José Carlos Spricigo, presidente da Anfir, Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, disser não vislumbrar maiores dificuldades também para a produção e vendas também no ano que vem.

O dirigente espera a repetição dos 90 mil reboques e semirreboques projetados para 2024 e 65 mil implementos leves, cerca de 5 mil a mais do que neste ano. As exportações não devem representar muito mais do que 3 mil unidades.

De janeiro a outubro de 2024, foram licenciados 75,1 mil implementos rodoviários, oscilação positiva de 0,4% sobre os licenciamentos de igual período do ano passado. No total, chegaram às estradas e ruas 133,4 mil unidades, 6,6% a mais.

O segmento de equipamentos leves responde pelo azul da média do mercado em 2024. Nos dez primeiros meses do ano, acumulou 58,3 mil unidades ante 50,3 mil dos mesmos meses de 2023, crescimento de expressivos 15,9%. Só em outubro, foram emplacados 7,7 mil unidades, salto da ordem de 55% na comparação com um ano antes.

Spricio entende que a economia aquecida tem puxado o mercado de leves, sobretudo para entregas e distribuição urbanas. Paralelamente, os negócios com pesados, em especial nos últimos meses, sofreu com a interferência da perspectiva por parte dos operadores de obterem melhores negócios e condições durante a Fenatran.

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“Trata-se de um comportamento esperado e que não representa retração mas somente estratégia comercial dos clientes”, pondera o dirigente.

Participam da mostra 58 empresas do setor. Há dois anos, foram 46 expositores, que compartilharam negócios  da ordem de R$ 3,5 bilhões.

“Com economia aquecida e mais empresas participando não há como estimar quanto poderá ser movimentado esse ano”, declarou Spricigo, que comandará também rodada de negócios, com apoio da ApexBrasil-Agência Brasileira de Promoção de Exportações, com operadores de treze país da América Latina.


Foto: AutoIndústria

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George Guimarães

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