A produção de caminhões nos dez primeiros meses do ano acumulou alta de 42,8%, para 117.403 unidades ante as 82.243 registradas no mesmo período do ano passado. Pela avaliação da Anfavea, resultado que reflete as condições favoráveis das atividades econômicas em geral.

De acordo com Eduardo Freitas, vice-presidente da Anfavea, a produção tem sido impulsionada pelas vendas de pesados e semipesados, “mas também por uma acomodação de demanda que não ocorreu no ano passado em virtude da mudança na legislação para o Proconve P8 e, que agora, aparece.”

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Para o dirigente, apesar da recuperação apresentada até o momento, há potencial para evoluir ainda. “O volume alcançado ainda está abaixo do anotado nos anos de 2021 e 2022, quando os patamares superaram 130 mil unidades. A perspectiva, portanto, é de melhora, embora dependa também de um ambiente financeiro promissor”, observa, se referindo a crédito mais fácil e taxas de juros mais baixas.

Também reforça a percepção de continuidade de crescimento, as expectativas depositadas na Fenatran 2024, com projeção de gerar 15% a mais de negócios se comparada a edição anterior, de 2022. “Certamente, influenciará na programação de produção do primeiro semestre de 2025.”

Somente em outubro, a produção somou 14.792 caminhões, volume que representou altas de 12% em relação a setembro (13.210) e de 41,2% sobre o mesmo mês do ano passado, quando anotou 10.478 unidades produzidas.


Foto: Divulgação Mercedes-Benz

Décio Costa
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