Segmento já ultrapassou marca de 2023 e encerrará o ano com cerca de 900 mil licenciamentos, 50% a mais do que na pré-pandemia
Dos trezes segmentos de automóveis e comerciais leves com volumes mais relevantes no mercado brasileiro, as vendas de 2024 têm sido positivas para oito deles. Dos demais, somente um mostra equilíbrio e quatro registram recuo, segundo aponta a Fenabrave.
As duas maiores categorias também são as que mais têm a comemorar. Responsável por quase um de cada dois carros de passeio vendidos nos dez primeiros meses do ano, precisamente 48%, os utilitários esportivos foram os que mais cresceram.
Os cerca de 753 mil licenciamentos acumulados representam aumento de 20,5% sobre a frota negociada em igual período do ano passado. E bem mais: praticamente igualaram o número de 782,3 mil emplacamentos ao longo dos doze meses de 2023.
É certo que com os registros da primeira quinzena de novembro, portanto, os SUVs já estabeleceram novo recorde histórico de unidades vendidas e, se apenas mantiver no último bimestre a média mensal de 75 mil licenciamentos estabelecida de janeiro a outubro, caminham para superar 900 mil unidades em 2024 — 50% a mais do que em 2019, último ano pré-pandemia.
A vantagem é brutal sobre os sedãs compactos, que tiveram 117,3 mil unidades emplacadas até outubro, rigorosamente o mesmo resultado de igual período de 2023 e que equivalem a 7,5% do mercado.
As vendas de picapes, incluindo pequenas, médias e grandes, avançaram 18%. Com 385 mil unidades, o segmento já é o terceiro maior em volume, portanto.
Está à frente dos chamados carros de entrada — outrora o grande filão de vendas no Brasil. Eles acumularam 99,5 mil unidades emplacadas nos dez primeiros meses do ano, queda sensível de 13,5%.
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Foi o maior recuo entre as categorias de maior relevância no que se refere a números de vendas — hatches médios caíram 28%, mas de meros 1,1 mil para 812 veículos em dez meses. Os sedãs grandes, outro segmento limitado em volume, encolheu só 2%, para 6,2 mil unidades, somente 0,4% dos automóveis de passeio vendidos.
Já os negócios com sedãs médios cresceram abaixo da média de mercado, 5%, e encostaram em 47 mil unidades. O resultado poderia ter sido bem melhor, não fosse o Toyota Corolla, líder do segmento com participação de 65%, ter acumulado somente 30 mil unidades entregues aos clientes finais, queda de 15% na comparação anual.
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