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Com Premium, BYD testa poderio do Song para brigar em faixa de preços acima

Híbrido com dois motores elétricos e tração integral custa R$ 299.800,00, 25% a mais do que o Song Plus

A BYD já está vendendo o Song Plus Premium, mais um modelo de sua família de utilitários esportivos híbridos, responsável por exatos 33% das vendas da marca em 2024. A aparência deixa claro que o alvo agora é atrair o consumidor de perfil de consumo mais voltado a veículos com características esportivas, mesmo entre SUVs.

Com seis anos de garantia, sem limite de quilometragem — oito anos no caso da bateria —, o Premium ocupará o topo da linha do SUV médio. Prova disso é a diferença de valor para os demais: ante os R$ 299.800,00 pedidos pelo Premium, o Plus tem preço sugerido de R$ 239.800,00, enquanto a opção de entrada, Pro, custa a partir de R$ 189.900,00.

São R$ 60 mil ou 25% a mais do que a até então opção cara. A BYD esgrime o nível de conteúdo, sobretudo a tecnologia embarcada do novo modelo e a motorização, como fatores que justificam boa parte desse desembolso maior por parte do consumidor.

Alexandre Baldy, vice-presidente da BYD no Brasil e responsável pelo Comercial e Marketing da BYD Auto, argumenta ainda que se trata de edição limitada. A marca, porém, não fala quantas unidades serão inicialmente trazidas da China nem se o Premium pode se tornar um produto fixo na linha — o que é bem provável, mas a depender, naturalmente, da aceitação.

O Premium, com desenho distinto dos dois irmãos pioneiros, mais próximo das linhas do sedã Seal na dianteira, tem powertrain formado por dois motores elétricos e um motor 1.5 turbo a gasolina, conjunto que desenvolve 324 cv de potência combinada, e tração integral.

O motor elétrico dianteiro colabora com 204 cavalos e o traseiro com 163 cavalos. A aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 5,2 segundos deverá satisfazer quem busca um comportamento mais esportivo em um utilitário esportivo.

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Para alimentar os motores elétricos, a BYD dotou o modelo de bateria Blade de 18,3kW/h, que assegura 52 km de autonomia no modo integralmente elétrico, segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro. O modelo, de acordo com o PBEV, pode rodar 690 km quando combinado com o motor a combustão, que dispõe de tanque de combustível de 57 litros.

É evidente também a boa oferta completa de sistemas de auxílio à condução, uma deficiência dos Song menos caros. O motorista pode dispor de controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência, assistente ativo de faixa, reconhecimento de placas de trânsito, sensor de ponto cego, câmera 360 graus e alerta de tráfego cruzado, além de outros recursos.

Quando o quesito a ser avaliado é o conforto, vale destacar o destravamento das portas à distância por cartão ou  aplicativo no smartphone, que permite ainda acionar o motor, faróis, ar- condicionado, ajustar a ventilação e o aquecimento dos assentos, além de outras funcionalidades.

O modelo tem ainda, de série, multimidia com tela giratória — tradição da marca — de 15,6 polegadas, GPS integrado, carregamento por indução de smartphones, conexão com internet, atualizações de sistema Over-The-Air, head-up display, carregador portátil   sistema VtoL (Vehicle to Load), que faz da bateria uma fonte de energia para aparelho elétricos.


Foto: Divulgação

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Publicado por
George Guimarães

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