Mercado

BMW próxima do recorde de vendas no Brasil em uma década

Marca alemã já assegurou o "hexa" do segmento de automóveis premium em 2024

A BMW encerrará 2024 mais uma vez à frente do mercado de automóveis premium no Brasil. Será o sexto ano consecutivo no topo — e novamente com larga vantagem sobre Volvo, Audi e Mercedes, três das principais e mais próximas concorrentes.

De janeiro a novembro, a marca alemã, única do segmento a dispor de produção local ampla — a Audi tem tímida montagem de kits no Paraná —, negociou 14,4 mil veículos,  uase o dobro da segunda colocada Volvo, que acumulou pouco mais de 7,8 mil licenciamentos.

Com 5,9 mil e 5,2 mil unidades no período, respectivamente, Mercedes-Benz e Audi brigarão apenas pelo terceiro posto em 2024.

Essa tranquila distância frente às rivais tem sido verificada desde 2019, quando a BMW retomou a ponta do segmento após três anos para não perder mais até agora.

A menor vantagem desde então ocorreu exatamente em 2019, mesmo assim as vendas de 13,1 mil veículos BMW superaram em 30% as da Mercedes-Benz.

Só no mês passado chegaram às ruas mais de 1,7 mil automóveis da marca bávara, acima da média mensal de 1,3 mil licenciamentos registrada em onze meses.

Se repetir a dose em dezembro, a BMW estabelecerá o melhor resultado de vendas anuais em uma década. Em 2015, a montadora negociou exatos 15.852 veículos.

A maior força da BMW para sustentar essa hegemonia está, naturalmente, na produção em Araquari, SC, de produtos responsáveis pela grande maioria das vendas.

Da fabrica catarinense saem o modelo Série 3 com motor flex, além dos utilitários esportivos X1, X3 e X4 e, desde a semana passada, oficialmente, o X5, primeiro híbrido plug-in nacional.

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→ BMW inicia produção do X5 híbrido plug-in em SC

Em dez anos, foram montados na unidade mais de 100 mil automóveis e, só nos últimos três, aplicados R$ 500 milhões para adequações na linha de montagem e aumento da capacidade produtiva, agora da ordem de 11 mil unidades anuais.

Em outubro, a montadora anunciou ciclo de R$ 1,1 bilhão para a operação brasileira entre 2025 e 2028. O investimento visará novos produtos locais e desenvolvimento de tecnologias globais com participação da engenharia brasileira.


Foto: Divulgação

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George Guimarães

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