Em evento de final de ano realizado na sede da empresa na capital paulista na noite de terça-feira, 10, o presidente da Ford América do Sul, Martin Galdeano, revelou intenção de desenvolvimento de modelo híbrido flex para atender o mercado brasileiro.
“O Brasil tem muitos caminhos para a descarbonização e nós da Ford temos equipe especializada na tecnologia flex no centro de engenharia da Bahia, onde contamos com 1,5 mil engenheiros. O híbrido flex está sim no nosso radar”, garantiu o executivo.
A alternativa que envolve a possibilidade do uso do etanol no motor a combustão do sistema híbrido tem sido prioritária nos projetos da maioria das montadoras que operam aqui e também é prometida pelas marcas com intenção de produção local, caso das chinesas BYD e GWM.
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No caso da Ford, até então nenhum de seus executivos tinha confirmado planos nesse sentido. Antes presidente da Ford Argentina, Martin Galdeano assumiu as operações da América do Sul em fevereiro deste ano e, atualmente, mora no Brasil com sua família.
No encontro de terça-feira, ele comemorou os bons resultados da marca na região e no mercado brasileiro, onde deverá emplacar este ano 48 mil unidades, crescimento de 70% sobre 2023. Só da Ranger serão 30 mil licenciamentos. A alta demanda pela picape levou a Ford, inclusive, a anunciar aumento da sua produção na Argentina no ano que vem.
Sem revelar índices, Martin garantiu que a marca quer seguir crescendo na região e no Brasil. Informou que serão dez lançamentos da Ford no ano, incluindo a nova Transit e uma versão com câmbio manual do Mustang.
Sobre o centro de engenharia da Bahia, revelou que 30% do desenvolvimento mundial da Ford concentra-se hoje no Brasil. “Temos grande orgulho do nosso trabalho local de engenharia, inclusive da nossa expertise em sistema flex”.
Foto: Divulgação/Ford
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