A acirrada disputa no Top 10 das marcas mais vendidas no Brasil

Hyundai passa Toyota, Renault supera Jeep e BYD crava o décimo lugar, desbancando a Peugeot

Sem alteração nas três primeiras posições, com Fiat, Volkswagen e General Motors repetindo a lista de 2023, mudanças relevantes marcaram o restante do Top Top 10 das marcas mais emplacadas no País em 2024.

A Hyundai subiu da quinta para a quarta posição e inverteu posição com a Toyota, o mesmo que aconteceu com Renault e Jeep, agora em sexto e sétimo lugares. A Honda passou da décima para a oitava colocação e a Nissan caiu um degrau, para o nono lugar.

→No Top 10, GM é a que mais perde e BYD a que mais cresce

A grande novidade, como já vinha sendo anunciado nos últimos meses, é a entrada da BYD no seleto grupo das montadoras com maior penetração no mercado brasileiro. A marca chinesa passou à frente da Peugeot, que caiu para a 16ª posição, atrás da Chery, Ford, Citroën, Ram e da também chinesa GWM.

Com 87,5 mil emplacamentos, a BYD conquistou participação de 3,1% no acumulado de 2024, apenas 0,4 ponto porcentual abaixo da japonesa Nissan.

Entre as três primeiras, a General Motors foi a que mais perdeu. Sua fatia de mercado entre os veículos leves baixou de 15% para 12,6%. A Fiat teve recuo de 21,8% para 20,9%, enquanto a Volkswagen conseguiu ganhar um pouco de participação, passando de 15,8% para 16,1%.

No caso da Hyundai e Toyota a disputa segue bem acirrada, com fatias de 8,3% e 8,2% e totais de 206 mil e 203,8 mil emplacamentos, respectivamente. Já a distância entre Renault e Jeep é um pouco maior, com participações, pela ordem, de 5,6″e 4,9%.

EMPLACAMENTOS ACUMULADO 2024
Marca	Volume	Participação
FIAT	521.289	20,9%
VOLKSWAGEN	402.805	16,1%
GM	315.061	12,6%
HYUNDAI	206.059	8,3%
TOYOTA	203.844	8,2%
RENAULT	139.211	5,6%
JEEP	121.318	4,9%
HONDA	91.467	3,7%
NISSAN	87.460	3,5%
BYD	76.893	3,1%

Foto: Divulgação

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Alzira Rodrigues

Jornalista formada pela Universidade Metodista de São Paulo, iniciou a cobertura do setor automotivo em 1981 na Sucursal do ABC de O Estado de S. Paulo. Manteve-se na área desde então, passando por outros jornais e também revistas e sites.

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