Arcelio Júnior reconhece interesse do governo pelo programa, mas não arrisca palpite sobre data para sua implementação
O tema é antigo no setor automotivo, com debates que já se prolongam por pelo menos duas décadas. Mas a necessidade de renovação da frota brasileira de veículos, que tem idade média de 10 anos e 8 meses, ganhou força nesta década por conta da intensificação de ações em prol da descarbonização, que envolvem investimentos na melhoria dos carros e caminhões novos.
Um automóvel produzido atualmente polui 80% a menos do que um fabricado há 30 anos, índice que chega a 87% no caso dos caminhões, conforme revelado pelo novo presidente da Fenabrave, Arcelio Junior, na coletiva de quarta-feira, 8, para divulgação do balanço do setor.
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Eleito para um mandato de três anos, iniciado no último dia 1º, o empresário revelou que a entidade dos concessionários acaba de assumir a liderança do Grupo de Coalisão de Renovação da Frota, que já tem mais de dez anos e é formado por entidades do setor automotivo (Anfavea, Sindipeças e Anfir) e também representantes dos trabalhadores (CUT).
Apesar de elencar tal projeto como prioridade em sua gestão, Arcelio Jr. preferiu não dar palpite sobre a possibilidade de o tão sonhado programa de renovação de frotas sair do papel este ano.
Ele reconhece que o tema tem merecido total atenção do governo federal, mas há dificuldade atualmente em se criar um fundo que garanta verba para instituir o programa. Seu objetivo seria incentivar e bancar a compra de modelos velhos para que seus proprietários adquirissem um mais novo.
Na avaliação do presidente da Fenabrave, esse tipo e programa, aliado à inspeção veicular obrigatória, seria a melhor foram de descarbonizar o País.
E mesmo sem vislumbrar uma data de curto prazo para sua implementação, o executivo promete se empenhar na liderança do Grupo de Coalisão de Renovação da Frota para que gaha avanços nos próximos três anos. A ideia é começar por caminhões e incluir os automóveis em uma segunda etapa.
Foto: Divulgação/Fenabrave
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