A Renault registrou seu segundo ano consecutivo de crescimento global em 2024. A marca francesa negociou em todo o mundo 1,8% a mais veículos do que em 2023: 1,57 milhão de unidades, das quais 403 mil comerciais leves.
No Brasil, a marca colocou nas ruas 139,3 mil automóveis e comerciais leves, aumento de 10% frente a 2023 e abaixo dos 14% da média do mercado. A participação de 5,6% foi sustentada sobretudo pelo lançamento do Kardian, SUV compacto que acumulou 24,5 mil licenciamentos em apenas nove meses nas lojas.
Na Europa, em particular, as vendas da Renault cresceram para pouco mais de 1 milhão de unidades, ou 3,3%, o dobro da média do mercado regional. A participação passou a 6,7%, com as vendas de eletrificados crescendo 20% — híbridos avançaram 30% e os elétricos, 9%,
Os licenciamentos tiveram bom desempenho em mercados-chave da marca no continente, como França (+0,4% em mercado que recuou 2,5%), Reino Unido (+21,4% ante 2,8% da média), Espanha (+10,8% frente a +8%), e Itália (+6,7% em mercado que caiu 0,3%).
A montadora credita o avanço global ao forte programa de lançamentos de veículos no transcorrer do ano passado em vários países e que cumpre o determinado pelo plano estratégico Renaulution, implementado há quatro anos pela montadora.
Chegaram às revendas oito produtos novos, como os elétricos Scénic E-Tech e Renault 5 E-Tech, além do Rafale, Symbioz, Master, Duster, Kardian e Grand Koleos, além da reestilização do Captur.
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“A marca atingiu o equilíbrio certo em termos de vendas no varejo e a clientes profissionais e entre modelos híbridos e elétricos. Isso nos dá a agilidade necessária para aproveitar oportunidades, mas também para proteger nossos preços e valores residuais”, comemora Fabrice Cambolive, CEO mundial da marca Renault.
Consideradas ainda as marcas Dacia e Alpine, o Grupo Renault vendeu 2,26 milhões de veículos no mundo em 2024, crescimento de 1,3%. Só a Dacia acumulou 676,3 mil unidades.
No ranking dos maiores mercados, o Brasil, com as mais de 139 mil unidades, ficou na sexta colocação. Foi superado pela França, com 542 mil veículos, Itália, 205 mil, Turquia com 167 mil, Espanha, 150 mil, e Alemanha, 145 mil.
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