Mais da metade dos embarques deveu-se a modelos montados em Betim
Não de hoje as montadoras instaladas no Brasil têm encontrado dificuldade para negociar seus veículos em outros países. No ano passado, somente 398,5 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus cruzaram as fronteiras rumo ao exterior, número que representou oscilação negativa de 1,3% sobre os embarques de 2023.
Mas se no conjunto a indústria tem mesmo que lamentar, individualmente alguns fabricantes estão felizes. A Stellantis, por exemplo. Em 2024 a montadora exportou 116 mil automóveis e comerciais leves, melhor resultado desde sua constituição oficial em janeiro de 2021, com a fusão da PSA e FCA.
O número chama a atenção ainda por representar crescimento de 17% ante os embarques de 2023 e, mais ainda, um salto de nada menos do que 94% nos últimos quatro anos, a partir portanto da pandemia da covid- 19.
“É uma conquista que deve ser celebrada”, afirma Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul.
Veículo mais vendido no Brasil nos últimos quatro anos, a Strada também liderou as exportações da Stellantis. A picape compacta da Fiat somou 26 mil unidades embarcadas, o dobro do Jeep Renegade (13,2 mil).
Depois vieram, pela ordem de vendas externas, Jeep Compass (10,6 mil), os Fiat Fiorino e Pulse, ambos com 8,8 mil unidades cada, Mobi (6,5 mil), Ram Rampage (5,9 mil), e os também Fiat Toro (5,7 mil) e Fastback (5,2 mil).
A empresa tem três fábricas no País. Pouco mais da metade dos embarques, 57 mil unidades, deveu-se aos veículos Fiat montados em Betim, MG, 8 % a mais do que em 2023.
Avanço maior das exportações, da ordem de 18%, foi registrado pela unidade de Porto Real, RJ, base produtiva da marca Citroën.
De lá saíram 20 mil automóveis para diversos mercados latino-americanos, destino historicamente prioritário da indústria automobilística brasileira.
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Mas a mais nova planta, a pernambucana Goiana, inaugurada em 2014, despachou para fora do País, via o Porto de Suape, 37 mil veículos das marcas Jeep, Fiat e Ram, robusto crescimento de 35% frente a 2023.
No ano passado a empresa iniciou a exportação do Jeep Commander para o México, para onde já eram enviados os irmãos de marca Renegade e Compass. O trio também compõe também o cardápio de exportações para América do Sul e Caribe, a exemplo da maioria dos produtos brasileiros da Stellantis.
No último trimestre do ano passado, a operação local ampliou presença internacional com o início das exportações para o Equador. No total, a empresa vende para 2o países, com destaque para a Argentina, México e Uruguai.
Foto: Divulgação
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