Empresa

Trabalhadores aprovam lay-off na GM de Gravataí

Serão de 700 a 1.000 trabalhadores com contrato de trabalho suspenso a partir de 22 de abril

Em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira, 10, os funcionários da fábrica da General Motors em Gravataí, RS, aprovaram a adoção do sistema de lay-off, suspensão temporária de contrato de trabalho, a partir de 22 de abril próximo, por dois meses e oito dias, com possibilidade de prorrogação.

A medida, que afetará parcialmente a produção dos modelos Onix e Onix Plus, foi negociada na semana passada com o Sinmgra, Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí. “A decisão busca alinhar a produção à demanda atual do mercado”, informa a GM em comunicado oficial.

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Além das férias coletivas, GM negocia lay-off em Gravataí

Antes do lay-off, a GM ficará 30 dias com produção paralisada em Gravataí por conta de férias coletivas, que começam na segunda-feira, 17, e vão até 7 de março, além de days off de 10 a 14 e no dia 17 de março.

As paradas, segundo a montadora, são necessárias para a atualização e modernização de processos em algumas áreas da produção. O presidente do Sinmgra, Valcir Ascari, informou que as coletivas foram negociadas para preparar a fábrica para receber um novo produto. A empresa prometeu cinco lançamentos para este ano durante festa de 100 anos de Brasil no mês passado.

“Eles não revelam qual modelo vai ser feito no Sul, não falam muito sobre os projetos. Mas além dessa preparação, alegam que estão com oferta acima da demanda e, por isso, a necessidade do lay-off”, explicou o sindicalista, revelando que só da fábrica da GM serão entre 700 e 1 mil trabalhadores com contrato suspenso a partir do dia 22.

Número idêntico deve atingir metalúrgicos que trabalham nos sistemistas que fazem parte do Complexo Industrial de Gravataí. “No total lá, incluindo os fornecedores, são perto de 5 mil funcionários ligados à produção. O número da planta da GM foi negociado e no caso das autopeças é uma estimativa nossa”, complementa Ascari.

De acordo com a proposta negociada com o sindicato, o lay-off pode variar de dois a cinco meses, prorrogáveis eventualmente por mais cinco meses para os mesmos trabalhadores ou com a definição de novo período de dois a cinco meses para outro grupo de funcionários.


Foto: Divulgação/Sinmgra

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Publicado por
Alzira Rodrigues

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