A Volvo sai de 2024 com desempenho sólido no mercado no qual atua. A fabricante fechou o exercício com um crescimento de 18%, liderança na categoria de pesados e participação de 23,7% ao entregar 23.185 caminhões das vendas totais de 97.686 unidades acima de 16 toneladas.

A marca, no entanto, já enxerga para 2025 um ano menos aquecido. A estimativa é de um recuo de 10% que, se realizado, somará em torno de 88 mil caminhões.

Na balança para a projeção, há pontos positivos como o nível de emprego elevado, a retomada da safra com previsão de novo recorde e segmento industriais com forte presença nas exportações, casos do próprio agronegócio e da celulose. Mas também os desafios com as elevadas taxas de juros, a inflação, a volatilidade do câmbio e o desiquilíbrio fiscal.

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“O cenário se deteriorou a partir do último trimestre do ano passado, de uma perspectiva de queda nos juros para um ciclo de aumentos. Isso faz o transportador aguardar por um ambiente de financiamento melhor. Tanto é verdade que depois da Fenatran, tivemos muitos cancelamentos de negócios”, observa Alcides Cavalcanti, diretor-executivo da Volvo Caminhões.

Segundo o executivo da carteira com qual saiu da Fenatran no ano passado, em média, por volta de 30% dos negócios foram efetivados, 30% cancelados e outros 30% com pedidos para esperar. “Mas apesar da previsão de queda de 10%, ainda será um mercado muito bom, dentre os melhores dos últimos anos”, lembra o diretor.


Foto: Divulgação Volvo

Décio Costa
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