Acordo entre as duas fabricantes, que já têm parceria em outros e mercados e estão juntas na Horse, pode ser divulgado ainda este mês
Com parcerias estabelecidas desde 2022 em outros mercados e parceiras na Horse Powertrain, fornecedora global de motores, a chinesa Geely e a Renault estão prestes a anunciar acordo para colaboração no Brasil. Até o fim deste mês, informa a agência de notícias Reuters.
A ideia, afirmaram fontes ligadas às empresa, é que, em um primeiro momento, a Geely utilize parte da estrutura da operação brasileira e também a rede de concessionárias da Renault no País para iniciar, ainda este ano, as vendas de seus veículos importados da China no País
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Aspectos ainda mais importantes: o acordo contemplaria participação minoritária na Geely na Renault Brasil e também a montagem de veículos da marca chinesa na fábrica.
Consultada por AutoIndústria, a Renault do Brasil preferiu enviar a seguinte nota oficial:
“Geely Holding Group e Renault Group têm trabalhado em cooperação desde janeiro de 2022 por meio da Renault Korea e Horse Powertrain Ltd lançada em junho de 2024.Desde então, os dois grupos têm discutido oportunidades potenciais sob o espírito de parceria aberta e inovadora. Não temos detalhes para compartilhar sobre nenhuma nova cooperação neste momento.”
São José dos Pinhais: capacidade produtiva de sobra.
Compartilhar produção não seria novidade para Renault e Geely, que têm operação produtiva conjunta na Coreia do Sul, onde é fabricado o SUV Renault Koleos em plataforma originária da montadora chinesa.
O acordo no Brasil ajudaria a ocupar a capacidade produtiva da planta paranaense, inclusive com a fabricação de veículos híbridos e elétricos da Geely, que também é dona da Volvo Cars e a recém chegada ao Brasil Zeekr, marca de luxo.
Com a atual estrutura, a planta, que já superou 4 milhões de unidades fabricadas desde sua inauguração, em 1998, pode fabricar mais de 300 mil veículos por ano potencialmente. Em 2023, por exemplo, montou somente 153 mil automóveis e comerciais leves, inclusive para exportação.
Foto: Divulgação
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