Uso de caminhões abastecidos com 100% de biodiesel (B100) começam a ganhar força em operações do agronegócio. Dessa vez, a Volvo forneceu 10 caminhões FH para uma parceria entre a Bunge e a Martelli Transportes. Os veículos serão abastecidos com o combustível produzido pela Bunge a partir da soja para transferência de farelo de soja entre Nova Mutum (MT) e o terminal TRO, em Rondonópolis (MT).
De acordo com estimativa da Bunge, a operação transportar por volta de 5 mil toneladas de farelo de soja por mês e, no mesmo período, consumir 50 mil litros do combustível renovável, proveniente do processo de esmagamento que produz o farelo.
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O projeto, com o aval da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), procuro obter informações a respeito de rendimento, rentabilidade e desempenho ambiental. Segundo a Volvo, o B100 reduz de 30% a 70% as emissões de CO2, a depender do tipo de matéria-prima usada na produção do biocombustível.
A operação com os caminhões movidos com o B100 faz parte das metas descarbonização da Bunge de reduzir 25% as emissões nos escopos 1 e 2 (emissões diretas e indiretas) e de 12,3% no escopo 3 (emissões indiretas na cadeia) até 2030, tendo como base 2020. Os objetivos da companhia são baseados nas metodologias da organização Science Based Targets Initiative (SBTi).
O caminhão FH B100 é oferecido pela Volvo sob consulta e condicionado à aprovação da engenharia da fabricante. Além da capacidade de rodar com o B100, o motor também aceita qualquer proporção de mistura de biodiesel ao diesel. O modelo foi uma das atrações da marca na Fenatran 2024.
Foto: Divulgação Bunge