Os automóveis de passeios híbridos seguem em alta na União Europeia. A tecnologia esteve presente em 290 mil carros negociados em janeiro, 18,4% a mais do que em igual mês do ano passado. O número representa ainda 34,9% do total negociado dentro do bloco econômico, segundo levantamento da Acea, a associação das montadoras europeias.
Se os híbridos fechados cresceram e são “a bola da vez” do mercado europeu, as vendas de híbridos plug-in encolheram 8,5% na mesma comparação, para somente 61,4 mil unidades, e ficaram abaixo até mesmo dos carros movidos a diesel, que somaram 83 mil emplacamentos, com recuo de 27%.
Modelos movidos a gasolina alcançaram 244,8 mil unidades, também com forte declínio de 18,9% frente a janeiro de 2024, mas mantiveram-se imediatamente atrás dos híbridos fechados. Há exatamente um ano, porém, as duas tecnologias estavam em posições inversas: com mais de 301 mil unidades, carros a gasolina lideravam as vendas, enquanto os híbridos apareceram em segundo lugar, com 244,9 mil.
Os VEBs, veículos elétricos a bateria, superaram 124 mil unidades vendidas em janeiro, um robusto crescimento de 34%. A tecnologia, assim, deteve 15% do mercado, bem acima da base de comparação baixa de 10,9% de janeiro. 2024. A fatia combinada dos automóveis a gasolina e diesel caiu para 39,4% ante 48,7% de há um ano.
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No total, os consumidores da União Europeia consumiram 831 mil automóveis de passeio no primeiro mês deste ano, 2,6% a menos na comparação com o resultado de igual mês de 2024. Os principais mercados do bloco registaram quedas: França (-6,2%), Itália (-5,8%) e Alemanha (-2,8%). A Espanha, em compensação, ajudou a diminuir o recuo regional ao avançar 5,3%.
Tesla despenca nas vendas
As seis marcas do Grupo Volkswagen somaram 229,9 mil carros vendidos, evolução de 5,6% na comparação anual e muito acima dos 133,6 mil emplacamentos das oito marcas da Stellantis, que venderam 17,9% menos.
Grupo Renault, com 90,4 mil veículos (+5%), Toyota, m72 mil (-4,9%), Grupo Hyundai, 64,4 mil (-6,3%) vieram logo a seguir. Das marcas chinesas, apenas a SAIC teve volume relevante: 17,3 mil unidades, 76,5% a mais do que um ano antes. A Tesla, em compensação, viu suas vendas despencarem 50%, para somente 7,5 mil unidades.
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