O CEO global da marca Fiat, Olivier Francois, confirmou o Grande Panda como carro mundial da marca, o primeiro a receber essa qualificação desde o Palio, produzido primeiramente no Brasil, a partir de 1996, e depois montado em outras operações da empresa na Europa, África e Ásia.

O dirigente sinaliza que o modelo compacto, lançado na Europa há cerca de dois meses, é candidato a deter o título de carro mais vendido da marca no mundo, inclusive na América do Sul, conforme a publicação especializada Automotive News Europe.

Na prática, portanto, François confirma o que era quase certo: a fabricação do Grande Panda no Brasil, principal polo produtor e consumidor da Stellantis na região. No mercado brasileiro, deve ocupar os lugares do Argo e Mobi no portfólio de produtos. Os hatches lançados há cerca de oito anos pouco evoluíram desde então.

Exemplares do Grande Panda inclusive já foram vistos rodando camuflados pelo País, onde pode adotar o histórico e consagrado nome Uno ou até mesmo Argo.

O modelo de 4 metros de comprimento e capacidade para 5 ocupantes é fabricado sobre a plataforma multienergia Smart Car, também conhecida como STLA Small, e vendido na Europa com motorização híbrida ou elétrica.

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Ele foi apresentado em meados do ano passado, porém então com a promessa de oferta restrita à Europa, Oriente Médio e África. Mas a própria Fiat adiantou, em evento a investidores na época, que programara veículo para operação brasileira com a STLA Small ainda em 2026.

François também já havia adiantado durante a apresentação do Grande Panda: “A Fiat inicia agora a sua transição para plataformas globais comuns que cobrem todas as regiões do mundo!”.

O novo hatch, na verdade, é o primeiro membro de uma família de quatro modelos. A marca italiana tem no cronograma o lançamento dos outros três até 2027, no máximo 2028. Pelas imagens dos veículos mostrados como conceitos é clara a identificação com a linha hoje oferecida e fabricada no Brasil.

Além do Grande Panda, há uma picape compacta, um SUV cupê e um utilitário esportivo médio, como o Citroën C3 Aircross, fabricado aqui sobre a plataforma CMP, original da PSA, mas que serviu de base para a própria STLA Small.

Foto: Divulgação

George Guimarães
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