Resultados recordes, mercado aquecido e a chegada de novas marcas de veículos estão acelerando as pretensões do Grupo Amazonas. Já um dos maiores do Brasil na venda de veículos, o atual conglomerado de 24 lojas na Grande São Paulo chegará a 30 unidades até o fim deste ano.

Segundo Victor Viana, COO do Grupo Amazonas, trata-se da maior e mais rápida ampliação dos negócios da empresa em 46 anos de história e que até agora tinha foco de atuação exclusivamente marcas tradicionais do mercado brasileiro.

No encerramento deste ano, contudo, as concessionárias Amazonas negociarão e darão suporte técnico e de pós-vendas a dez delas, quatro inéditas.

Ao lado das casas da atuais seis representadas — Fiat, Jeep Peugeot, Citroën, as quatro da Stellantis, além de Renault e Ford — a empresa abrirá portas para veículos da Leapmotors, também pertencente à Stellantis, GAC, Omoda e Jaecoo.

No próximo dia 15 de abril, será inaugurada oficialmente a primeira delas, com os utilitários esportivos da dupla Omoda e Jaecoo, ambas divisões da Chery, mas que no Brasil constituíram operação única.

Viana projeta que, apenas com as novas marcas e o crescimento orgânico do mercado, o grupo encerrará 2025 com  perto de 24 mil a 25 mil veículos novos e usados negociados, 20% a mais do que ano passado, o melhor da história do grupo, seja em vendas ou faturamento.

Em 2024, as concessionárias Amazonas negociaram 15 mil veículos zero-quilômetro e faturaram R$ 1,8 bilhão, valor que inclui negócios do atacado de peças de reposição e uma locadora de veículos.

A expansão do portfólio de marcas, assegura Viana, foi muito bem estudada:

““Morei na China por quase dois anos. Os executivos do Grupo Amazonas fizeram já várias visitas ao país e visitamos muitas fabricantes de veículos. Optamos pelas marcas que têm estratégia de produção nacional no médio prazo. Olhamos ainda para as que têm a visão da eletrificação, a qual acreditamos, com oferta de híbridos e elétricos”.

Foto: Divulgação

George Guimarães
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