No fórum sobre descarbonização e estratégias energéticas, foco nos atributos do etanol brasileiro
O CEO da Toyota para América Latina e Caribe, Rafael Chang, e o presidente da Unica, União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia, Evandro Gussi, integram comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que visita o Japão nesta semana, de segunda-feira,24, até a quinta-feira, 27.
Na programação, a participação de Lula no Fórum Brasil Japão 2025, seminário empresarial que acontece no Hotel New Otani na quarta-feira, 26, com o apoio da CNI, Confederação Nacional da Indústria, e a presença de cerca de 500 empresários.
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O etanol será destaque no painel “Descarbonização e Estratégias Energéticas”, durante o qual o presidente da Unica vai falar sobre os atributos do biocombustível brasileiro.
“O nosso etanol é o de menor intensidade de carbono do mundo, com menor preço pelo carbono evitado. O etanol brasileiro de cana-de-açúcar e milho de segunda safra reduz entre 75% e 80% as emissões de carbono comparadas com a gasolina”, afirma Gussi, lembrando também que temos no Brasil o biometano, que pode substituir o diesel na frota agrícola.
A participação do sucroenergético e de bioenergia nos eventos do Japão tem apoio da Apex-Brasil, Agência Brasileira de Exportações e Investimentos. Na quinta-feira, 27, a Unica, em parceria com o Instituto de Economia da Energia do Japão, promote o workshop Brasil-Japão – Biocombustíveis para descarbonizar os transportes.
Nesse contexto, a Toyota brasileira tem protagonismo mundial por ter sido pioneira no desenvolvimento de um carro híbrido-flex a etanol com versões do gênero, por enquanto, na linha Corolla.
Novos modelos da marca japonesa estão em fase de desenvolvimento e daí a importância da participação do CEO Rafael Chang nos eventos desta semana, a fim de mostrar os avanços na área e o potencial do etanol brasileiro. Na semana passada, o presidente Lula visitou a fábrica da montadora em Sorocaba, ressaltando os seus investimentos em novas tecnologias rumo à descarbonização.
O Brasil vai compartilhar a experiência não só na produção e logística, como também na regulação de biocombustíveis, adquirida ao longo de 50 anos.
Segundo a Unica, a meta do Japão é elevar a mistura de etanol para 10% até 2030, ampliando a demanda diária até 12,2 milhões de litros, com total de 4,45 bilhões de litros/ano. Além disso, o país asiático também avança no marco regulatório para o desenvolvimento do Combustível Sustentável de Aviação (SAF), que tem no etanol uma das rotas mais promissoras.
“Tanto do lado brasileiro quanto japonês, observamos esforços que reconhecem o papel fundamental do etanol e demais biocombustíveis na transição energética”, conclui o presidente da Unica.
Foto: Divulgação/Unica
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