Emplacamentos superaram 649 mil automóveis e comerciais leves e participaram com 26,1% das vendas totais
Abla: Marco Aurélio Nazaré, presidente, e Paulo Miguel Jr., vice-presidente
No ano passado, o setor de locação de veículos absorveu 649.399 automóveis e comerciais leves, uma alta de 9,91% em relação à 2023. O volume comprado representou 26,1%, dos 2,48 milhões de emplacamentos no mercado.
Os dados constam do Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos 2025, lançado pela Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), na terça-feira, 25.
Segundo Paulo Miguel Jr., vice-presidente da associação, o movimento de compras do ano passado esteve mais concentrado nos modelos hatch pequenos e de entrada, com ticket médio de R$ 105,9 mil, valor menor do que o anotado em 2023, de R$ 112,6 mil. O investimento total em aquisições chegou R$ 68,7 milhões.
“Juntas as categorias representaram por volta de 45% dos emplacamentos das locadoras. Os negócios foram mais para renovar a frota do que propriamente incrementar. Tanto que a idade média diminui, de 18,3 para 17,4 meses. Também se buscou se enquadrar a maior demanda do consumidor na hora de alugar o carro.”
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Com as compras do ano passado, o setor de locação encerrou o ano com uma frota de 1,61 milhão de automóveis e comerciais leves, um crescimento de 3% em relação a 2023, quando somava 1,57 milhão. Também cresceu o número de locadoras ativas no País, para 31.487 empresas, alta de 19,2%.
Em 2024, o setor registrou faturamento bruto recorde de R$ 52,9 bilhões, um crescimento de 17,8%. Ao descontar os pagamentos de impostos diretos e indiretos, a receita líquida chegou a R$ 46,2 bilhões.
Para 2025, a associação enxerga um cenário desafiador com a alta de juros e ainda assim precisar continuar investindo. “A locação é um negócio de capital superintensivo e os juros, um dos principais componentes no custo. Ao mesmo tempo temos de reajustar tarifas para gerar caixa e manter o negócio sustentável”, resume Marco Aurélio Nazaré, presidente da Abla.
Ao considerar alta no custo do capital, a redução na idade média da frota em 2024, o que impacta em menores custos operacionais, e necessidade de aumento de tarifas, o dirigente acredita em volume de compra semelhante ao do ano passado. “Gostaríamos de comprar mais. Aumentar e renovar ainda mais a frota, mais os altos custos exigem atenção.”
Foto: Divulgação Abla
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