Mercado

Em relação ao 0 km, carros usados têm desempenho melhor este ano

Foram negociadas 2,83 milhões de unidades, alta de 9,2% sobre o primeiro trimestre de 2024

Enquanto a venda de carros novos cresceu 6,2% no primeiro trimestre, com 399,7 mil emplacamentos, a demanda por usados teve alta de 8,4% sobre o mesmo período de 2024, atingindo 2,4 milhões de unidades.

O mesmo ocorre no segmento de comerciais leves, com expansões respectivas de 10,7% e 13,9% e volumes, pela ordem, de 118 mil e 422 mil unidades.

Os dados do mercado de usados foram divulgados nesta segunda-feira, 7, pela Fenauto, a entidade que representa os lojistas independentes.

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Considerando os dois segmentos, a evolução dos usados é de 9,2%, de 2,59 milhões para 2,82 milhões de unidades. A venda somada de carros e comerciais leves novos foi de 517,7 mil unidades, aumento de 7,1%, conforme dados da Anfavea.

A Fenauto representa todos os segmentos veiculares, incluindo também motos e caminhões. No cômputo total, a venda atingiu 1.378.318 de veículos usados em março, alta de 7,5% sobre fevereiro. No acumulado do ano, foram fechados 3,88 milhões de negócios, expansão de 10,2% sobre o primeiro trimestre de 2024.

A Fenauto também separa o balanço do mercado totoal de usados por tempo de uso. O que mais cresce este ano é o de seminovos, aqueles com até três anos de fabricação.

Ante a média de 10,2% do mercado de usados como um todo, a procura por seminovos teve expressiva evolução de 24,5%, passando de 582 mil unidades de janeiro a marco de 2024 para 724,7 mil no mesmo período deste ano.

Em março, segundo a Fenauto, foi registrada a melhor média de vendas diárias de usados desde o mesmo mês de 2019, com uma evolução de 29,63% no comparativo interanual.

O presidente da entidade, Enilson Sales, diz que março foi um mês atípico, com um número elevado de transferências provocado principalmente pela renovação da frota das locadoras.

“Além disso, o crescimento da venda de motos 0 km impulsionou a oferta da usadas. Como o nosso mercado reage às variações da economia, vamos acompanhar atentamente os números dos próximos meses para nossos estudos e projeções do ano”, complementou o executivo.


Foto: Divulgação/Agência Brasil

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Publicado por
Alzira Rodrigues

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