O ritmo do chão das fábricas de caminhões promoveu crescimento de 8,2% nos três primeiros meses de 2025 ao acumular 31.721 unidades ante as 29.327 registradas no mesmo período de 2024. Apesar do resultado positivo, a Anfavea enxerga sinais de que as atividades não se apresentarão tão aquecidas nos próximos meses.

As razões vêm do comportamento do mercado que já reduz a cadência nas linhas. Embora a produção de março tenha anotado alta de 4,4% no confronto com o volume de um ano atrás, de 11.224 unidades para 11.720, em relação a fevereiro, quando a produção somou 11.970, expressou baixa de 2,1%.

“A tendência é de a produção começar a cair. Cabe lembrar que o resultado até agora reflete as compras feitas no fim do ano passado e os investimentos, principalmente em pesados, estão sendo postergados, como aponta os números do trimestre”, avaliou Igor Calvet, diretor executivo da Anfavea, durante apresentação do balanço do setor automotivo, na terça-feira, 8.

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Análise do dirigente encontra respaldo nos números de produção por categoria de caminhão. Enquanto os segmentos de semileves, leves, médios e semipesados registraram crescimento no primeiro trimestre, a manufatura de pesados recuou 3,7%, com 16.759 unidades, com quedas mensais de 10,4% em março (5.989) em relação a fevereiro (6.683) e de 10,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado (6.674).


Foto: Divulgação Volvo

Décio Costa
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