A NTN, fabricante global de autopeças, prepara ciclo de investimento no Brasil destinado a aumentar a capacidade produtiva de rolamentos de rodas e de transmissões da fábrica de Fazenda Rio Grande (PR). Leonardo Barbosa de Araujo, presidente da empresa no País, prefere não revelar o valor do aporte, mas adianta o plano. “A capacidade atual de 4 milhões de rolamentos com uma ocupação acima de 80% aumentará entre 15% e 20% até o fim de 2026”, adiantou durante a Automec 2025, até 26 de abril no São Paulo Expo.

A empresa atua no Brasil há 25 anos e tem como o carro-chefe por aqui rolamentos automotivos. A unidade paranaense tem sete linhas de produção que abastecem o mercado de reposição e montadoras, cada qual com uma participação em torno de 50% na operação brasileira. Um recorte diferente de como atua globalmente, na qual dois terços do negócio é ligado à montadoras. “O esforço é de crescer no aftermarket e saltar dos atuais 17% para 40% até 2035 na composição do negócio”, contou o executivo.

A empresa possui um portfólio de 22 mil itens para segmento industrial e 3 mil para o automotivo, gama que aumentará para 5 mil nos próximos cinco anos. Segundo Araujo, o movimento já começou com início de fabricação de amortecedores na Europa e itens destinados a modelos híbridos e elétricos, como bombas de água e juntas homocinéticas.

No Brasil, além da fábrica de rolamentos, a NTN concentra estoque de peças automotivas vindas no exterior em centro logístico de 5 mil m².


Foto: Divulgação NTN

Décio Costa
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