A Wega, fabricante de filtros automotivos com presença no Brasil desde 2002, tem na mesa projeto de expandir produção no Brasil. Por enquanto, a operação brasileira é abastecida pela Argentina, país de origem da empresa. “Ainda estamos debruçados em estudo de viabilidade para um anúncio em breve”, contou Cristian Neto, CEO da Wega, durante a Automec 2025, até 26 de abril, no São Paulo Expo.

Contudo, enquanto o empreendimento não sai do forno, a Wega reforça o negócio no Brasil com a construção de um centro de atendimento ao cliente e treinamento para reparadores em Itajaí (SC), a partir de um investimento de R$ 22 milhões. Por outra frente, e na mesma localidade, aplica outros R$ 15 milhões em um laboratório para P&D voltado às montadoras, programado para ficar pronto no semestre de 2025. O terreno também abriga o Centro de Distribuição de peças.

De acordo com o executivo, na composição do negócio da Wega, 90% vem da reposição e está presente como OEM em dez fabricantes de veículos no Brasil. No ano passado, o faturamento da empresa cresceu 14%, para R$ 700 milhões. Espera para esse ano novo aumento de 18%. “Em 2024, entregamos em torno de 4 milhões filtros por mês no Brasil. Nossa expectativa é de um aumento de 10%.”

Para a região da América Latina como um todo, Cristian Neto adianta que já tem uma unidade de produção pronta no México para atender o mercado local a partir do segundo semestre. Em outra iniciativa, encaminha uma fábrica no Panamá para ser base de fornecimento para outros países da região.


Foto: Divulgação Wega

Décio Costa
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