Nissan Leaf

Por Redação | autoindustria@autoindustria.com.br

A Nissan Motor Co, que reúne as marcas Nissan, Infiniti e Datsun, vendeu 5,77 milhões de veículos em todo o mundo no ano fiscal 2017, encerrado em 31 de março. O número é 2,6% maior do que no período anterior. As vendas no mercado chinês cresceram 12,2%, para 1,52 milhão de unidades, e representaram mais de um quarto do total negociado.

Os negócios na China, afirma a montadora, foram alavancados especialmente pela boa procura dos modelos X-Trail e Sylphy, além dos resultados crescentes da marca Venucia, criada para o mercado local com a parceira de joint-venture Dongfeng.

Com o resultado do ano passado, o mercado chinês já representa fatia muito próxima da dos Estados Unidos nos negócios mundiais do conglomerado japonês. O mercado norte-americano consumiu 1,59 milhão de veículos do grupo no último ano fiscal.

A empresa colheu evolução também no Japão, mas em menor proporção. Lá, principalmente em decorrência de lançamentos como o Note e-Power e o novo Leaf, produtos eletrificados, foram negociadas 584 mil unidades, volume 4,8% superior.

O resultado global poderia ter sido até superior não fosse o fraco desempenho nos mercados europeus. Os 652 mil veículos vendidos no continente representaram recuo de 4,6% sobre o período anterior.

A Nissan credita o decréscimo na região em particular à queda do mercado britânico e ao aumento da concorrência no segmento de crossovers. “Duas áreas que constituem pontos fortes da Nissan”, afirmou a empresa em comunicado.

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A exceção europeia ficou com a Rússia, onde a marca vendeu 105 mil veículos, 12% a mais. Em outros mercados, incluindo Ásia e Oceania, América Latina, Oriente Médio e África, as vendas da Nissan aumentaram 1,3%, para 819 mil unidades.

A Nissan projeta novo crescimento das vendas globais para o ano fiscal de 2018. Calcula negociar pelo menos 155 mil veículos a mais no período. Para isso, aposta em recentes lançamentos, como o Serena e-Power, Datsun Cross e Infiniti, além da continuidade da demanda elevada pelo Nissan Leaf e a apresentação de novos modelos, como o Altima, Sylphy 100% elétrico e o Terra.

Financeiros – Os resultados foram apresentados nesta segunda-feira, 14, no Japão. A empresa reportou também lucro operacional de 574,8 bilhões de ienes, 22,6% menor do que no ano fiscal anterior.

Segundo a Nissan, o número foi altamente impactado pelos primeiros nove meses, quando a empresa enfrentou custos “significativos associados a itens específicos, ajustes de estoque e tendências negativas em termos de preços”.

As receitas líquidas, por outro lado, cresceram 2% e superaram 11,95 trilhões de ienes. A margem operacional foi de 4,8% e o lucro líquido cresceu 12,6%, totalizando 746,9 bilhões de ienes.


 

Foto: Divulgação/Nissan

George Guimarães
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