Balanço dos primeiros nove meses do ano divulgado pelo Sindipeças esta semana mostra a continuidade da queda tanto das importações como das exportações de autopeças. O ritmo lento de recuperação do mercado interno e a forte queda nas vendas externas de veículos, com alta de apenas 2,9% na produção, são os principais fatores, segundo a entidade, que geram esses desempenhos negativos no setor.
As importações recuaram 18,4% no acumulado até setembro, enquanto as exportações caíram 6,9%. O resultado é uma queda de 32,5% no saldo comercial, que baixou de US$ 4,9 bilhões nos primeiros nove meses de 2018 para US$ 3,2 bilhões no mesmo período deste ano.
De acordo com o Sindipeças, a piora no desempenho externo – que até agosto acumulava retração de 6,6% – deve-se principalmente ao “colapso” da economia Argentina e tende a ser um sinal de que a desaceleração da economia
mundial já vem afetando as exportações brasileiras.
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Os Estados Unidos seguem como principal comprador das nossas autopeças, com transações este ano da ordem de US$ 1,17 bilhão, valor 7,7% maior do que o registrado de janeiro a setembro de 2018. Já a Argentina, tradicionalmente o principal mercado, está em segundo lugar, com a compra de US$ 1,13 bilhão este ano, queda de 32,1% no mesmo comparativo. Também recuaram as exportações para o México e Alemanha.
O Sindipeças vem realizando uma série de ações, em parceria com a Apex-Brasil, no sentido de abrir novos negócios externos para as autopeças brasileiras.
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Com relação às importações, o recuo das compras é generalizado. Nosso principal fornecedor, a China, reduziu as vendas para cá em 5,6% no acumulado até setembro, de US$ 1,37 bilhão para US$ 1,29 bilhão. No caso das importações provenientes da Alemanha a retração é de 11%, de US$ 1,29 bilhão para US$ 1,15 bilhão. As compras nos Estados Unidos caíram 28,4%, de US$ 1,2 bilhão para US$ 864,5 milhões.
Imagem/Pixabay
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