Após encerrar 2019 com crescimento de 8,6% sobre o ano anterior, o mercado de veículos deve continuar em alta em 2020. Ao menos é o que acredita o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, com a aposta de que fatores positivos, como a estabilidade econômica e a expectativa de crescimento do PIB, vão gerar mais empregos e crédito à população, propiciando expansão de 9,6%, com mais de 3 milhões de emplacamentos este ano.
“Contamos com fatores essenciais para o crescimento do mercado automotivo e, por isso, mantemos uma visão otimista para 2020”, destacou Assumpção Júnior, lembrando que o setor iniciou 2019 com boas perspectivas e, mês a mês, houve a consolidação da recuperação das vendas. A venda de mais de 2,78 milhões de veículos no ano passado representou o melhor resultado dos últimos 5 anos.
Segundo o presidente da Anfavea, o resultado positivo de 2019 foi conquistado graças às taxas de juros menores e à queda nos índices de inadimplência e de desemprego, que tiveram reflexo direto na confiança do consumidor e, também, do empresário brasileiro. “Esse cenário impulsionou a oferta de crédito, o que deve continuar em 2020, por isso, confiamos em um novo ciclo de crescimento, ainda que moderado”, argumentou o empresário.
Incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, o mercado absorveu 2.787.855 veículos no ano passado, ante os 2.566.003 de 2018. A expectativa para 2020 é a de atingir 3.056.056 unidades, mantendo a curva ascendente do mercado.
LEIA MAIS
→Financiamento de veículos: o melhor novembro desde 2014.
→Veículos: produção cresce 2,7% no ano, emprego cai 3,2%.
Pelas projeções da Fenabrave, o mercado de veículos pesados continuará crescendo mais do que o de leves. A venda de automóveis e comerciais leves deve ter expansão de 9%, saltando de 2,65 milhões em 2019 para quase 2,89 milhões este ano, enquanto a de caminhões subiria 24%, de 101,7 mil para 126,1 mil unidades, e a de ônibus teria alta de 16%, de 27,2 mil para 31,5 mil unidades. Em 2019, as vendas de veículos leves cresceram 7,6%, enquanto as dos pesados tiveram alta de 34,3%.
Foto: Pixabay