Ao contrário do ano passado que o mercado de seminovos, aqueles com até três anos de uso, seguiu na contramão dos usados veículos usados nais velhos, 2020 começou com resultados positivos para o segmento.
Segundo balanço divulgado pela Fenauto, Federação Nacional das Associações de Revendedores de Veículos Automotores, as vendas de seminovos, incluindo automóveis, comerciais leves, pesados e motos, atingiram 195.273 unidades em janeiro, com crescimento de 3,9% sobre o primeiro mês de 2019.
E ao contrário dos demais segmentos,que sofreram queda na faixa de 7% no comparativo com dezembro, os seminovos evoluíram 0,5% na passagem mensal.
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Em relação a janeiro do ano passado, as vendas caíram 3,1% no segmento denominado usados jovens, com 4 a 8 anos de uso, com 459.358 unidades comercializadas, enquanto cresceram 15,3% e 9,5%, respectivamente, nos outros dois segmentos, o de usados maduros (9 a 12 anos, com 269.443 veículos negociados) e de velhinhos (acima de 13 anos, com 293.335 unidades).
Na média dos quatro segmentos avaliados pela Fenauto, que inclui os seminovos, as vendas de usados atingiram 1.217.360 veículos em janeiro, alta de 4,6% sobre o total de 1.163.377 comercializado no mesmo mês do ano passado e queda de 5,8% em relação a dezembro (1.292.174), que tradicionalmente é um mês mais forte no mercado automotivo.
Em função da crise no mercado de carros 0 Km vivida a partir de 2014, aumentou a proporção entre veículos usdos e novos comercializados no País, conforme estudo divulgado esta semana pela Anfavea. Em 2012, por exemplo, essa proporção era de 9,3 para 3,8, enquanto no ano passado foi de 11,3 usados para 2,7 novos.
De acordo com a Fenauto, os resultados deste início de ano indicam que a desejada recuperação está prosseguindo paulatinamente, acompanhando uma retomada da economia. A entidade lembra que os números do setor mostram uma sequência de oito anos consecutivos de resultados positivos na venda de veículos usados.
Dentre os modelos mais vendidos em janeiro estão o VW Gol (73.251), Fiat Palio (43.506), Fiat Uno (41.910), Ford Fiesta (29.743) e Chevrolet Celta (27.695). Segundo o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos, a expectativa é a de que as tendências de aquecimento da economia prossigam neste ano, com as reformas programadas, controle da inflação e geração de empregos. “Essas medidas deverão estimular a continuidade dos resultados positivos obtidos pelo nosso setor nos últimos anos”.
Foto: Imagem Pixabay
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