Com negócios em queda para as montadoras e também para o mercado de reposição, a indústria brasileira de pneus encerrou fevereiro com a venda de 4.499.300 unidades, recuo de 5,9% no comparativo com o mesmo do ano passado (4.781.370).
Conforme balanço divulgado nesta quinta-feira, 19, pela Anip, Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, o resultado é consequência do declínio de 9,3 nas entregas para os fabricantes de veículos de 4,6% no aftermarket.
“Após um 2019 sem crescimento, temos um início de ano preocupante”, comenta afirma Klaus Curt, presidente executivo da entidade. “As expectativas para 2020 dependem do retorno das atividades após a pandemia do Covid-19”.
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As vendas de pneus de automóveis caíram 4,1% no comparativo interanual, de 2.631.365 para 2.523.707 unidades. As relativas ao transporte de carga tiveram queda ainda maior, de 5,9%, baixando de 627,9 mil para 590,8 mil. No mercado de reposição, os negócios envolvendo pneus de motos tiveram retração de 9,4%, com 748,7 mil unidades comercializadas no mês passado.
Com relação à balança comercial, o setor fechou o mês com superávit de US$ 21,4 milhões. As exportações caíram 14,2%, fechando fevereiro na casa de US$ 158,1 milhões, enquanto as importações recuaram 11,4%, para US$ 136,7 milhões.
Foto: Divulgação/Michelin