Com queda maior nas importações do que nas exportações no acumulado até agosto, a indústria de autopeças reduziu em 29,1% o seu déficit comercial em relação ao mesmo período de 2019.
O saldo negativo, que em agosto ficou em apenas US$ 36,8 milhões, um dos mais baixos da série histórica do Sindipeças, atingiu US$ 2 bilhões em 2020, ante os US$ 2,8 bilhões dos primeiros oito meses do ano passado.
Por três meses consecutivos as exportações vêm crescendo, mas não em volume suficiente para compensar as perdas do período de março a maio em decorrência das paralisações provenientes da pandemia da Covid-19, conforme relatório mesal publicado no site do sindicato que representa a indústria brasileira de autopeças.
As vendas externas atingiram US$ 505 milhões em agosto, receita 29,6% superior à de julho (US$ 389 milhões). O resultado representou queda de 13,5% sobre os US$ 583,8 milhões obtidos no mesmo mês de 2019 e no cômputo geral dos primeiros oito meses as exportaçoes chegaram a US$ 3,35 milhões, recuo de 31,7% em relação aos US$ 4,9 bilhões de idêntico período do ano passado.
Ao contrário das exportações, que reagiram em agosto, as importações caíram em todos os comparativos. Elas atingiram US$ 541,8 milhões em agosto, receita 27,9% inferior à do mês anterior (US$ 751 milhões) e uma expresiva retração de 47,4% no comparativo com agosto de 2019. No acumulado do ano a queda chega a 30,7% – US$ 5,36 milhões contra US$ 7,74 milhões.
LEIA MAIS
→Indústria de autopeças mantém processo de recuperação
→Autopeças demitem e projetam queda de 30% em 2020
Foto: Divulgação/Pixabay
- Fora do Top 5 do atacado, Creta é líder no varejo em 2024 - 19 de novembro de 2024
- Locadoras garantem alta no mercado automotivo em novembro - 18 de novembro de 2024
- Importações da China elevam déficit comercial das autopeças brasileiras - 18 de novembro de 2024