A Chevrolet relança a versão LTZ Cruze sedã e Sport6, que ocupará a faixa de preço entre a LT e Premier. A novidade, nas concessionárias a partir de fevereiro, traz mudanças apenas cosméticas, como rodas aro 17 diferenciadas, grade e para-choque que buscam caracterizar as duas configurações como mais esportivas.
A versão tem ainda lanternas com LED, câmera de réde altadefinição e nova geração do Chevrolet MyLink com sistema de Wi-Fi nativo. O motor é o mesmo turbo de 153 cavalos, assim como a transmissão automática de seis marchas e o sistema OnStar.
Além de todos os recursos e confortos oferecidos na LT, tem também multimídia com tela de 8″ e navegador, ignição do motor e abertura da travas das portas por botão via chave presencial, sensor de estacionamento dianteiro, computador de bordo com tela colorida, retrovisor com rebatimento elétrico e, no caso do Sport6, também teto solar.
A LTZ, diz a GM, atenderá a faixa de mercado mais buscada pelos consumidores do modelo, que nunca chegou a ser protagonista entre os sedãs médios — sua configuração mais vendida —, segmento liderado com folga por Toyota Corolla e Honda Civic, e que está praticamente sozinho no mercado como hatch médio.
No ano passado, foram vendidos somente 12 mil Cruze no Brasil, mais de 8,8 mil sedãs. O Corolla vendeu quase cinco vezes mais, 41,1 mil unidades, enquanto o segundo colocado Civic acumulou 20,5 mil unidades.
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O resultado reforçou a curva declinante do modelo da Chevrolet nos últimos anos, que chegou a vender mais de 41 mil unidades em 2014, recuando para o patamar de 20 mil a 25 mil nos anos seguintes. Em 2019, por exemplo, foram 23,1 mil, o dobro do ano passado.
O Cruze começou a disputar o mercado brasileiro em 2011, fabricado em São Caetano do Sul, SP, como substituto do Vectra. A primeira geração foi substituída pela atual em 2016, vinda da Argentina, que passou por atualização em 2019.
Uma terceira geração, porém, deverá ficar apenas no imaginário dos fãs. A exemplo da Ford, a General Motors resolveu concentrar sua produção mundial em SUVs e picapes, sobretudo elétricos, o que prenuncia vida curtíssima para o modelo na fábrica de Rosário e, portanto, nas revendas brasileiras. Difícil chegar a 2022.
Foto: Divulgação
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