Renault, Toyota e Volkswagen Caminhões anunciaram nesta quinta-feira, 25, que também interromperão a produção em suas fábricas brasileiras a partir da semana que vem. As três empresas se juntam a outros cinco fabricantes de veículos que optaram pela paralisação das linhas para aumentar o isolamento social no pior momento da pandemia da Covid-19 no País.
A Renault suspendeu as atividades oficialmente entre 29 de março e 1 de abril. A medida, assegura a empresa, “foi decidida em alinhamento com o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba”.
O Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, PR, reúne as fábricas de automóveis de passeio, comerciais leves, motores e de injeção de alumínio, e congrega cerca de 6,4 mil trabalhadores. Perto de 1,4 mil estão em regime de layoff pelo menos até o fim de abril e a quase totalidade dos 5 mil restantes retornarão ao traballho somente em 5 de abril, após o feriado da Páscoa.
Os dias úteis não trabalhados serão compensados futuramente, afirma a Renault, que descartou qualquer dificuldade com o fornecimento de peças e componentes já apontado por outras empresas do setor. Assim, a partir deste sábado, 27, até 4 de abril apenas os funcionários de atividades essenciais circularão pelo parque industrial.
As quatro fábricas do Complexo Ayrton Senna vinham trabalhando em dois turnos nos últimos meses e os funcionários adminitrativos cumprem regime de trabalho remoto há um ano, desde os primeiros registros da Covid-19 no País.
“Implementamos um completo protocolo de saúde e segurança, que segue vigente desde maio de 2020. Ao longo de todo esse período, nossa experiência demonstrou que todas as fábricas do Complexo Ayrton Senna são um ambiente seguro”, reforçou a Renault em nota.
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A produção também será suspensa na segunda-feira, 29, nas fábricas da Volkswagen Caminhões, em Resende, RJ, e da Toyota em São Bernardo do Campo, Sorocaba, Porto Feliz e Indaiatuba, SP. Todas têm retorno ao trabalho previsto para 5 de abril, com exceção da unidade da Toyota de Indaiatuba, que retomará a produção no dia seguinte apenas.
Em comunicado, a montadora japonesa destaca também que a medida atende a antecipação de feriados determinada em algumas regiões e que os funcionários das áreas administrativas também respeitarão o calendário de paralisação. Com 5,6 mil trabalhadores em todo o País, a Toyota diz que continuará avaliando a situação momento a momento, “seguindo as orientações das autoridades locais “.
Foto: Divulgação
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