Também afetado por restrições na área produtiva, principalmente em função das medidas de isolamento social ainda impostas pela Covid-19, o segmento de motocicletas segue com boa demanda e disponibilidade de crédito, devendo encerrar o ano com mais de 1 milhão de emplacamentos, embora em volume um pouco inferior ao projetado inicialmente pela Fenabrave.
De acordo com o presidente da entidade, Alarico Assumpção Júnior, no caso das motos a estimativa para o ano foi revista de um crescimento de 17,6% para 16,2% exclusivamente por conta da oferta da indústria. Ante previsão de 1.077.058 licenciamentos no segmento, projeta-se agora 1.063.810.
As vendas de motos em junho atingiram 106.717 unidades, com pequena queda de 3,3% sobre as 110.408 licenciadas em maio. Em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o setor sofria com os reflexos da eclosão da Covid-19 no País e as vendas limitaram-se a 45 mil motos, a alta chega a 132,5%.
No balanço do semestre, o mercado de motos absorveu total de 517.362 unidades, uma expansão de 47,7% no comparativo com o mesmo período de 2020, quando houve 350.280 licenciamentos.
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“A aprovação de crédito no setor está mais elevada do que antes, atingindo agora 47% das propostas enviadas pelos agentes financeiros”, informa Assumpção Júnior. “A procura continua aquecida e as filas de espera para retirada de produtos estão, na média, em 40 dias”.
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