Foi oficialmente inaugurada a primeira fábrica dedicada à produção de células de combustível a hidrogênio da Hyvia, joint venture do Grupo Renault com a Plug Power criada há apenas nove meses. A planta integra o complexo industrial da fabricante de veículos localizado em Flins, Ile-de-France, na França.
Flins pode montar módulos de células de combustível de 30kW baseados em tecnologia da Plug Power e que, num primeiro momento, serão adotados nas versões van, chassi-cabine e citybus do Renault Master H2-TEC.
A edificação inicial ocupa área 3 mil m², onde trabalharão apenas 15 funcionários. Até o final de 2022, a linha de montagem terá capacidade de 1 mil células de combustível/ano, mas as parceiras estimam crescimento gradual da estrutura e quadro de pessoal.
Até o fim de 2022, por exemplo, também sairão da nova fábrica postos de abastecimento, capazes de permitir o reabastecimento integral em 5 minutos apenas. O hidrogênio para a planta e os futuros postos será fornecido por um eletrolisador de 1MW que com capacidade de 450 kg H2/dia.
A joint venture pretende atingir 30% do mercado europeu de veículos comercial leves movidos a hidrogênio até 2030. “A planta Hyvia faz parte do pilar Reenergia da nossa fábrica estratégica Refactory em Flins. Sua aceleração incorpora as fortes ambições do Grupo Renault em mobilidade a hidrogênio, complementar à mobilidade elétrica”, comemora Luca de Meo, CEO do Grupo Renault.
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O primeiro protótipo do Renault Master H2-Tech foi apresentado em outubro do ano passado. comercial leve, calcula a Hyvia, poderá percorrer até 500 km com uma carga integral da bateria e conta com quatro tanques que somam 6 kg de hidrogênio.
A ideia é oferecer o Master a hidrogênio prioritariamente a grandes frotistas e órgãos governamentais. Embora Flins fabrique o elétrico Zoe, o Master a hidrogênio será montado em Batilly, base produtiva dos veículos comerciais da Renault na França.
A integração dos sistemas elétricos e célula de combustível ficará por conta da PVI, subsidiária do Grupo Renault, em Gretz-Armainvilliers. O motor sairá da fábrica de Cléon, enquanto os tanques de hidrogênio serão fornecidos pela Faurecia.
Foto: Divulgação