A Royal Enfield começou a montar suas motocicletas no Brasil. Nesta quarta-feira, a fabricante indiana inaugurou oficialmente sua linha de montagem em Manaus, AM. Para isso, deslocou de sua sede na Índia o CEO mundial, B Govindarajan, além de outros membros do board.
A linha é a quarta de CKD — ou seja, que monta kits importados — da marca em todo o mundo, junto com as unidades na Tailândia, Colômbia e Argentina, unidade aberta em 2020. Foi constituída, na verdade, dentro da planta da Dafra, fabricante de capital nacional que monta scooters também a partir de kits importados e motos também para outras marcas.
A operação tem capacidade para produzir mais de 15 mil unidades anuais de toda a linha já à venda no mercado brasileiro e que inclui a recém-lançada Classic 350, a Meteor 350, Himalayan, Interceptor e Continental GT.
Govindarajan: Brasil como o segundo mercado mundial.
“A Royal Enfield tem trabalhado para crescer no segmento de média cilindrada em todo o mundo. Nossa estratégia tem sido nos aproximarmos dos mercados. Iniciamos essa jornada há dois anos e inauguramos linhas de montagem na Tailândia e, na América Latina, na Argentina e na Colômbia”, afirmou Govindarajan, durante solenidade que contou também com Cláudio Giusti, diretor geral da Royal Enfield do Brasil.
A Royal Enfield se instalou no Brasil em 2017, mas começou a vender suas motocicletas de média cilindrada em2018. Desde então, acumula mais de 20 mil unidades licenciadas, sendo 9,3 mil nos onze primeiros meses de 2022. Apesar dos números modestos até agora, o mercado brasileiro já é o segundo maior do mundo depois da Índia.
A marca foi criada em 1901 na Inglaterra. Em 1955, começou a produzir em Madras, na Índia, e hoje é uma divisão da Eicher Motors Limited. A partir de suas fábricas em Oragadam e Vallam Vadagal, na Índia, exporta para mais de 60 países ao redor do mundo.
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Foto: Divulgação
