O presidente da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, vê como positiva a decisão das marcas chinesas GWM e BYD de investirem em produção no País. “Certamente vai ajudar no desenvolvimento de uma cadeia local de fornecedores de autopeças para veículos elétricos”.
Possobom comentou sobre o assunto após coletiva realizada na segunda-feira, 3, em São Paulo, que teve participação do CEO global da marca, Thomas Schäfer, e do presidente para a América do Sul, Alexander Seitz. Na ocasião, os jornalistas insistiram na questão dos elétricos e no debate sobre como o Brasil se situa nesse contexto.
O CEO mundial deixou claro que não vislumbra outro futuro senão o do carro a bateria, mas admitiu que soluções transitórias, como o híbrido brasileiro, podem ser adotadas como parte do processo de eletrificação.
Nesse contexto, Possobom avalia que a importação de elétricos pelas marcas aqui instaladas é um caminho para disseminar o produto no mercado brasileiro a fim de, futuramente, se pensar em produção.
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A Volkswagen já tinha anunciada a venda do ID.4 no Brasil e na mesma segunda-feira, 3, em que promoveu festa no Ginásio do Ibirapuera para comemorar os 70 anos de operações locais da marca, anunciou a importação do ID Buss, a versão eletrificada da Kombi.
“É um planejamento de médio e longo prazos. Primeiro trazemos produtos de fora para depois evoluir no projeto de fabricação e a consequente evolução de uma cadeia de fornecimento local”, comentou o presidente da VW Brasil, lembrando que nesse contexto todo é preciso criar um cronograma com relação à cobrança de imposto de importação de elétricos, que hoje é zerado.
Foto: Divulgação/VW
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