Assim como está ocorrendo com os automóveis, também as exportações de autopeças para o México estão crescendo acima dos índices registrados nos negócios relativos aos quatro principais mercados do Brasil nesta área. O país comprou 28% a mais este ano, com total de US$ 445,5 milhões no primeiro semestre ante os US$ 348,1% do mesmo período de 2022.
O México é um dos países que tem recebido missões do Sindipeças no programa Brasil Auto Parts-Trusted Partnees, desenvolvido em parceria com a Apex-Brasil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. Sua participação no ranking dos principais compradores de autopeças produzida no Brasil é de 9,8% em 2023.
O principal mercado da indústria brasileira é a Argentina, com R$ 1,64 milhão este ano e expansão de 20,8% no comparativo interanual. Sua participação é de expressivos 36,3%. Na sequência vêm os Estados Unidos, com compras da ordem de US$ 685,3 milhões até junho, alta de 12,3% e participação de 15,1%.
O Top 4 no ranking de exportação da indústria brasileira de autopeças é complementado pela Alemanha – US$ 342,6 milhões e fatia de 7,6%. A Colômbia vem em quinto lugar, com expansão de 32% nas compras deste ano, que saltaram para US$ 183,8 milhões, garantindo participação de ‘4,1%.
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A indústria brasileira exportou total de US$ 4,5 bilhões no primeiro semestre deste ano, crescimento de 19,1% frente à idêntico período de 2022. As importações atingiram US$ 9,6 bilhões no acumulado até junho, apresentando uma leve queda quanto
ao mesmo período do ano passado (1,1%).
“O saldo comercial da indústria de autopeças segue deficitário e mantém-se em nível inferior ao de 2022, tanto no mês de junho (- 1,4%) quanto no comparativo do primeiro semestre (-14,2%)”, destaca o Sindipeças em seu relatório da balança comercial, lembrando que o déficit foi de US$ 5 bilhões no acumulado dos seis meses.
Com relação às importações, a China está no topo dos países que mais vendem suas autopeças para o Brasil, porém com negócios em queda este ano. O país asiático embarcou mais de US$ 1,47 bilhão para o mercado brasileiro no primeiro semestre, 5,1% a menos do que no mesmo período de 2022.
Na sequência vêm Estados Unidos, com US$ 1,18 bilhão e participação de 12,4%, e Alemanha, com US$ 980,8 milhões e fatia de 10%.
Foto: Divulgação
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