A robusta e temida invasão dos carros chineses a mercados ocidentais começa a ganhar traços mais bem definidos em 2023.

Pelo que informa a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis (CAAM), as exportações chinesas ultrapassaram 2,34 milhões de unidades no primeiro semestre, crescimento de 77% sobre igual período do ano passado.

O resultado já coloca o país como o maior exportador mundial de veículos, à frente do Japão, que sempre ocupou lugar de destaque nas vendas globais e que contabilizou 2 milhões de veículos embarcados de janeiro a junho.

No ano passado, a China enviou para outros países 3,1 milhões de veículos, 54% a mais do que em 2021, e ultrapassou a Alemanha como o segundo maior polo exportador.

Impusionada por produtos de maior valor agregado — sobretudo elétricos e híbridos plug-in, cujas vendas aumentaram 160% no primeiro semestre —, a arrecadação chinesa com as vendas externas de veículos registrou salto ainda maior no período: chegou a US$ 46,4 bilhões, 110% a mais.

O número de embarques de janeiro a junho equivaleu a quase 18% do mercado interno chinês, que alcançou 13,2 milhões. com crerscimento de 9,8% na comparação com igual período do ao passado.

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