A indústria de autopeças caminha para fechar o ano com alta nas exportações, queda nas importações e, consequentemente, um déficit comercial inferior ao de 2022.
Balanço publicado no site do Sindipeças indica que as vendas para outros países cresceram 10% até novembro, saltando de US$ 7,64 bilhões nos 11 primeiros meses do ano passado para US$ 8,4 bilhões no mesmo acumulado deste ano.
As importações, em contrapartida, recuaram 4,1% em idêntico comparativo, baixando de US$ 18,2 bilhões para US$ 17,5 bilhões em 2023.
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“Diante desses resultados, o saldo comercial da indústria de autopeças ficou deficitário em US$ 9 bilhões até novembro, um recuo de 14,4% frente ao déficit observado em igual período de 2022”, destaca o Sindipeças em seu relatório mensal.
Os quatro maiores vendedores de autopeças para o Brasil reduziram os negócios este ano. A China mandou para cá US$ 2,74 bilhões em autopeças, valor 6,4% inferior ao dos primeiros 11 meses de 2022. Sua participação nas importações brasileiras é de 15,7%.
No caso dos Estados Unidos a queda é de 1,5%, para US$ 2,2 bilhões, enquanto a Alemanha vendeu 6,9% a menos no mesmo comparativo, comercializando US$ 1,69 bilhão até novembro. As compras de autopeças japonesa caíram 4,8%, para US$ 1,48 bilhão.
Já as exportações indicam resultado positivo para os quatro principais parceiros do Brasil. As vendas para a Argentina cresceram 14%, de US$ 2,75 bilhões para US$ 3,14 bilhões, enqaunto os embarques para os Estados Unidos aumentaram 2,9%, para US$ 1,27 bilhão.
Para o México, as vendas de autopeças brasileiras tiveram alta de 19,7%, atingindo US$ 835 milhões, e para a Alemanha de 7,2%, com total de US$ 571 milhões.
Foto: Pixabay
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