Depois de alcançar o posto de marca mais vendida da Stellantis, reponsável por mais de 20% do total de veículos negociados pelo grupo em todo o mundo em 2023, a Fiat sinaliza que pretende se manter nessa condição.

Esta semana o CEO Oliver François revelou que a marca prepara o lançamento de quatro veículos com motores elétricos a bateria, híbridos e de combustão interna nos próximos quatro anos e que a colocarão em um “novo jogo global”.

Derivados de uma mesma plataforma da Stellantis, a STLA Small, a nova linha, exibida por meio de vídeo e fotos dos ainda conceitos, terá abrangência global como modelos compactos e médios, a depender do mercado.

 

O primeiro a chegar será uma versão ampliada do atual Panda, hatch mais popular da marca na Europa. A apresentação do modelo definitivo está prevista para julho deste ano e marcará as festividades pelos 125 anos da marca e da empresa criadas por Giovanni Agnelli.

O modelo conceito do Panda indica um veículo de porte avantajado, ainda que urbano, e estilo que mescla linhas retas na carroceria e interior que faz referência às formas da histórica pista de testes no teto da antiga fábrica de Lingotto, em Turim, Itália.

François sugeriu que a oferta do futuro hatch pode extrapolar os atuais mercados europeus. “A posição de direção elevada e o design robusto fazem deste carro urbano o aliado perfeito para clientes em todo o mundo”, declarou o executivo em vídeo.

De imediato, entretanto, deve chamar mais a atenção dos brasileiros o segundo veículo do quarteto: uma picape compacta (foto em destaque). Na prática, trata-se da projeção do que será a conhecida Strada em nem tanto tempo assim.

A Fiat acredita que, misturando funcionalidades de um SUV com as de um comercial leve, a futura picape compacta, ou a nova Strada — veículo mais vendido no Brasil atualmente — poderá replicar seu sucesso em vários mercados mundiais, inclusive na Europa.

François apresentou ainda, além de uma variação “off-road” do Panda, um fastback, clara alusão ao SUV cupê Fastback produzido e vendido no Brasil e que, segundo o CEO, será alternativa para os portfólios da marca na América Latina, Oriente Médio e África, e mesmo eventualmente na Europa, neste caso como potencial sucessor do atual Tipo.

Para não fugir à tônica do mercado global, o quinto modelo será um SUV médio, voltado para as famílias, maior, por exemplo, do que o atual Pulse, primeiro utilitário esportivo da marca e também fabricado no Brasil.


Foto: Divulgação

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