A balança comercial do setor de autopeças encerrou o primeiro semestre com um saldo deficitário de US$ 6,2 bilhões, valor 22% maior relação ao mesmo período do ano passado, quando chegou a pouco mais de US$ 5 bilhões.
De acordo com relatório elaborado pela assessoria econômica do Sindipeças, as exportações brasileiras enfrentam dificuldades com retrações nas vendas de veículos nos mercados latino-americanos ao mesmo tempo que crescem as compras externas de componentes.
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De janeiro a junho, as exportações de componentes somaram US$ 3,7 bilhões, o que representou uma variação negativa de 17,5% sobre os US$ 4,5 bilhões apurados um ano antes.
As remessas para Argentina ainda seguiram como predominantes, com 32,7% de participação, mas recuaram 25,7%, para US$ 1,2 bilhão ante US$ 1,6 bilhão registrado no primeiro semestre do ano passado.
As importações, por sua vez, cresceram 3,5% no primeiro semestre de 2024, para US$ 9,9 bilhões. A maior parte das compras, 17,3%, foi feita negociada com a China, totalizando US$ 1,7 bilhão, valor 15,8% superior ao apurado no mesmo período do ano passado.
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