Apesar de pequena desaceleração no ritmo de alta em julho, a venda de carros e comerciais importados teve alta no acumulado do ano bem acima da registrada pelos modelos nacionais.

A expansão é de 38% no primeiro caso, de 173,2 mil para 238,9 mil, e de 9% no segundo, de 1.050.881 para 1.146.356, conforme balanço dos primeiros sete meses de 2024 divulgados pela Anfavea nesta quarta-feira, 7.

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A participação dos importados, que fechou 2023 em 15,2% está em 17,2% na média deste ano. Em julho  ficou em 17,1%, abaixo dos 17,9% de junho. Os modelos argentinos seguem dominando o rankink dos carros vindos de fora, mas a China não para de galgar degraus nesse ranking.

Enquanto as compras no país vizinho caíram 3%, de 112,8 mil para 109,4 mil no comparativo interanual, as realizadas na China tiveram a expressiva alta de 414%, de 12,1 mil para 62,2 mil unidades. Desse total, 59 mil são modelos eletrificados.

Ao contrário da sua postura na coletiva de julho, quando insistiu na necessidade de a alíquota de importação de elétricos e híbridos voltar ao nível de 35% de forma imediata, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, evitou neste mês dar ênfase ao tema.

Disse que a entidade não voltou a conversar com o governoão ser um processo simples: “Sabemos que o assunto vem sendo tratado e esperamos que seja avaliado da melhor forma”, comentou o executivo, lembrando que as alíquotas hoje estão em 18% par aos eletricos, 20% para os híbridos plug-in e 25% para os demais híbridos.

Sobre o mercado interno, Lima Leite comemorou a volta do consumidor comum as lojas. “O crescimento das vendas internas ocorre num momento em que as entregas para as locadoras estão em níveis abaixo dos tradicionais. Efetivametne aumentou o movimento nas concessionárias”.

A melhoria na oferta de crédito, apesar de os juros ainda não terem caído da forma como esperado, tem sido fator decisivo para gerar vendas maiores no varejo.


Foto: Divulgação/BYD

Alzira Rodrigues
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