Apesar da queda de 5,2% em agosto sobre julho, por conta de um dia útil a menos, o mercado de eletrificados segue com números altamente positivos no acumulado dos primeiros oito meses do ano.
As vendas de híbridos cresceram 57,5%, de 43 mil para 67,8 mil unidades, e a de carros 100% elétricos tiveram expressiva alta de 617,2%, saltando de apenas 5,6 mil unidades de janeiro a agosto de 2023 para 40,6 mil em idêntico período de 2024.
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Considerando os eletrificados como um todo, a expansão é de 122,6%, de 48,7 mil para 108,3 mil. Importante lembrar que a grande maioria dos modelos do gênero vem atualmente da China, importados por marcas como o BYD e GWM, que não param de crescer no Brasil.
Por conta dessa aceleração, inclusive, a Anfavea vem reivindicando a retomada imediata da alíquota de 35% para importação de eletrificados, índice que pelas regras atuais só será aplicado em julho de 2026.
O ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, admitiu esta semana, após evento na Stellantis em Goiana, PE, que o voverno vai analisar o pleito da federação das montadoras aqui instaladas.
Sobre o desempenho dos elétricos puros, o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr, diz ser um mercado em processo deP consolidação, que atrai um determinado perfil de brasileiros para a mobilidade. “O crescimento expressivo ocorre em função da base baixa de comparação”.
Já no que diz respeito aos híbridos, o executivo avalia que eles vêm se consolidando no País, com maior aceitação por parte do consumidor brasileiro.
Em agosto, foram comercializados 9,4 mil híbridos, recuo de 11,4% sobre julho. No caso dos híbridos, com 5 mil emplacamentos, verifica-se expansão de 8,6% no mesmo comparativo.
A BYD lidera os dois segmentos, com 2.900 emplacamentos de híbridos em agosto e de 3,8 mil elétricos. No primeiro caso da GWM é a vice-líder, com 2,1 mil licenciamentos no mês, e entre os híbridos a Volvo Car é a segunda no ranking, com 418 unidades.
Foto: Divulgação/BYD
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