O V1, plataforma de mobilidade também de aluguel e assinatura de veículos do Grupo Águia Branca, tem colhido resultados consistentes com a expansão de 86% do segmento de gestão de frotas para pessoas jurídicas.

Com atuação, sobretudo, no Paraná e Espírito Santo, a startup faturou com seus diversos serviços R$ 42 milhões em 2023. A receita representa robusto crescimento de mais de 200% frente aos R$ 22 milhões apurados no ano anterior.

Para chegar a esse valor, o V1 tem em carteira a gestão e terceirização das frotas de 222 empresas de diversos portes espalhadas por todo o País. “Ofertamos veículos novos, manutenção em dia, além dos serviços de telemetria e monitoramento do comportamento do motorista”, destaca Thaís Augusta, gerente comercial da plataforma nascida há seis anos.

Com a telemetria, a empresa consegue coletar em tempo real e informar aos clientes dados como, por exemplo, o  consumo de combustível. A empresa também é capaz de ajustar e otimizar rapidamente o uso da frota conforme a demanda a fim de evitar também a alocação de mais veículos ou a venda deles.

O V1 é responsável, por exemplo, pela gestão de parcela de veículos da Vale. A gigante da mineração concentrou na plataforma a frota de suas regionais do Espírito Santo e Minas Gerais. Hoje, 80% dos veículos que atendem a ferrovia da empresa no trecho entre o Espírito Santo e Minas Gerais são providos e gerenciados pela plataforma.

“Optar pelo gerenciamento de frota não apenas melhorou a nossa eficiência operacional, mas também fortaleceu nossa posição competitiva ao permitir uma gestão mais inteligente e estratégica dos ativos móveis”, complementa a gestora de contratos na Vale, Monica Alves Viza.

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O gerenciamento da V1 utiliza software, hardware, conectividade e infraestrutura de rede na constituição de sistemas eficazes de monitoramento e relatórios para os operadores de frotas, o que, naturalmente, resulta em redução de custos e despesas.

Considerando que os custos logísticos estão entre as maiores despesas empresariais, por conta de fatores, dentre outros, como manutenção, licenciamento, depreciação, utilização de capital de giro, além do IPVA e demais tributos incidentes na aquisição dos veículos, não de hoje a terceirização das frotas vem ganhando força e tende a crescer.

Um veículo compartilhado é mais eficiente em termos de custo não só por não concentrar recursos no uso exclusivo de um único usuário ou setor, mas também por evitar um número maior de veículos na empresa e as manutenções necessárias deles.


Foto: Divulgação

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