Pela terceira vez no ano, o Sindipeças revisou algumas das projeções para 2024, desta vez elevando a meta de faturamento da indústria de autopeças no País para R$ 259,1 bilhões, o que representará alta de 8% sobre os R$ 239,9 bilhões de 2023.
A estimativa feita em junho era de expansão de apenas 4%, para R$ 249,5 bilhões. A nova aposta tem a ver com os números consolidados até agora, que indicam alta de 10,8% nas vendas para montadoras e de 12,5% no mercado de reposição, com recuo apenas nas exportações, que também tiveram valores revisados na nova projeção.
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Na projeção de julho, o Sindipeças previa queda de 7% nas vendas externas e agora programa decréscimo da ordem de 15%, de US$ 9 bilhões no ano passado para US$ 7,67 bihões agora.
A meta foi mantida no caso das importações, que deve crescer 7% nesse mesmo comparativo, de US$ 18,77 bilhões para US$ 20,09 bilhões. O déficit comercial tende a crescer 27,4%, chegando a US$ 12,42 bilhões.
Com relação aos investimentos, a projeção já tinha sido revista para cima no meio do ano. Está mantida a meta de chegar a um aporte de R$ 6,2 bilhões em 2024, com expansão anual de 6,5%, reflexo do programa Mover, que concede incentivos para investimento em pesquisa e desenvolvimento, e a chegada ao País de novos modelos híbridos com produção local.
O presidente do Sindipeças, Cláudio Sahad, chegou a admitir que a previsão dos investimentos chegarem a R$ 50 bilhões até 2028 pode até ser revista para cima por conta do provável interesse de fornecedores chineses virem para o Brasil, acompanhando projetos locais de marcas como a BYD e GWM.
Com relação ao nível de emprego, a meta é chega 291,8 mil postos de trabalho, alta de 1% sobre o efeito de 290,4 mil trabalhadores do final de 2023.
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