O presidente da BYD Brasil, Tyler Li, saiu animado de reunião com o ministro do MDIC, Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, realizada em Brasília no final da manhã desta terça-feira, 29.
Segundo fontes próximas da direção da empresa, Alckmin prometeu para breve a liberação do regime Ex-Tarifário para que a empresa possa trazer equipamentos e máquinas do exterior com Imposto de Importação reduzido ou até zerado.
Assim como a GWM, também chinesa, a BYD foi habilitada ao programa Mover, Mobilidade Verde e Inovação, que garante incentivos para que as montadoras aqui instaladas inovem em processos produtivos e modelos com maior eficiência energética.
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Também o vice-presidente sênior no Brasil, Alexandre Baldy, participou do encontro com Alckmin, cujo principal objetivo foi justamente o de conseguir incentivos para importar bens de capital necessários para ratificar os investimentos no País, que envolvem a produção de modelos eletrificados em Camaçari, BA.
Para usufruir do benefício, a montadora tem de comprovar que as máquinas e equipamentos que virão de fora, provavelmente da China, onde é a matriz da empresa, não têm produção nacional equivalente.
Pelo regime Ex-Tarifário, a redução da alíquota de importação é temporária, ou seja, válida pelo tempo necessário para que o interessado possa realizar investimentos em infraestrutura e inovação tecnológica em suas operações locais.
A BYD assumiu este ano o posto da 10ª marca mais vendida no mercado brasileiro, oferecendo por enquanto apenas modelos híbridos e 100% elétricos, caso do Dolphin, que custa na faixa de R$ 150 mil. Na semana passada lançou o picape Shark híbrida plug-in, que deve dar novo impulso para a fabricante chinesa no Brasil.
Foto: Divulgação/BYD
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Parece haver uma conspiração para que a BYD e qualquer outra montadora que não esteja na ANFAVEA e ligada ao grupo parlamentar centrão, tenha dificuldades de instalação.