Um namoro curto se encaminha para casamento promissor entre a Volkswagen e a Rivian. A gigante alemã e a novata de veículos elétricos com sede na Califórnia, Estados Unidos, anunciaram a intensificação de colaboração na joint venture Rivian and VW Group Technology.

Revelada em meados deste ano, a colaboração originalmente para o desenvolvimento de softwares para veículos elétricos terá aporte da Volkswagen ainda maior do que inicialmente informado. Na terça-feira, 13, as empresas confirmaram US$ 5,8 bilhões, US$ 800 milhões a mais, até 2027.

O acordo vai, portanto, muito além do desenvolvimento de softwares. Envolve também toda a arquitetura para carros elétricos, mesmo subcompactos, e pode ser expandida ainda para módulos de bateria e outras tecnologias destinadas à mobilidade elétrica.

Blume, Helbing, Bensaid e Scaringe: arquitetura até para subcompactos.

A Rivian, especializada em picapes e utilitários esportivos, prepara para 2026 o lançamento do SUV compacto R2, o primeiro modelo que utilizará a nova plataforma elétrica da parceria e que será montado, numa primeira etapa, na fábrica de Normal, no estado de Illinois, Estados Unidos.

“Este acordo garante o capital para não apenas o R2 em Normal, mas também em nossas instalações na Geórgia “, comemorou RJ Scaringe, CEO da Rivian.

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Já a Volkswagen, que deterá metade da joint venture, utilizará a arquitetura conjunta para diversos produtos, inclusive os da divisão Scout e de marcas controladas como a Audi, a partir de 2027.

A joint venture está sob o comando compartilhado de Wassym Bensaid, da Rivian, e Carsten Helbing, do Grupo Volkswagen. As equipes de desenvolvedores e engenheiros das duas empresas comporão o quadro da nova empresa, que terá sede em Palo Alto, Califórnia, e operações em três outros locais na América do Norte e Europa.

“A joint venture demonstra o potencial que queremos alavancar juntos nos próximos anos. Temos um plano claro para oferecer produto  e experiências digitais a preços atrativos por meio de processos, abordagens tecnológicas inovadoras e uma base de custos competitiva impulsionada por sinergias”, sintetiza Oliver Blume, CEO do Grupo Volkswagen.


Foto: Divulgação

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