O Sindipeças acaba de atualizar os dados da balança comercial do setor, indicando exportações de US$ 7,2 bilhões até novembro, uma queda de 14% em relação a idêntico período de 2023, quando foram embarcados US$ 8,4 bilhões.

Já as importações tiveram alta de 11%, movimentando US$ 19,4 bilhões em 2024 ante os US$ 17,4 bilhões dos mesmos 11 meses do ano passado.

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O resultado foi um déficit comercial da ordem de US$ 12,2 bilhões, valor 34,3% superior sobre o registrado até novembro do ano passado, que foi de US$ 9 bilhões.

Com relação às vendas externas, o Sindipeças diz que a queda reflete a priorização no atendimento do mercado interno, que esteve em alta ao longo de todo o ano.

Em contrapartida, os mercados latino-americanos e europeu, como Argentina e Alemanha, reduziram negócios internamente, o que afetou as exportações tanto de veículos como de peças brasileiras

China, Estados Unidos, Alemanha e Japão seguem como principais mercados de origem das aquisições de peças, representando 46% do total das importações da indústria de autopeças.

O país asiático mandou para o Brasil este ano perto de US$ 3,5 bilhões em autopeças, acréscimo de 18,3% sobre o total de US$ 2,7 bilhões do ano passado. É um movimento que acompanha a expressiva alta de carros chineses desembarcando por aqui,

Os principais compradores de peças produzidas no Brasil são Argentina, que tem participação de 34,6%, com US$ 2,5 bilhões adquiridos até novembro, Estados Unidos (17,4%) e México (11,8).


Foto: Pixabay

 

Alzira Rodrigues
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