A indústria do PIM, Polo Industrial de Manaus, fechou 2024 com 1.748.317 motocicletas produzidas, expansão de 11,% sobre 2023. Para 2025, a projeção é seguir crescendo mas em índice menos, na faixa de 7,5%, com meta de atingir 1,88 milhão de unidades.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 14, pela Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, que destacou ter sido o melhor dos últimos 14 anos.
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Com relação ao mercado interno, a entidade projeta crescimento de 7,7%, de 1.876.427 para 2.020.000 motocicletas. A evolução no ano passado foi de 18,6%, com o registro do melhor resultado desde 2011. As exportações deverão somar 35.000 unidades, volume 13% superior ao de 2023, quando houve recuo de 5,9%.
“Embora a conjuntura macroeconômica apresente incertezas, acreditamos que a demanda pela moto, em função das características do produto, seguirá em alta”, comentou Marcos Bento, presidente da Abraciclo, lembrando que o setor lançou 37 modelos no ano passado e seguirá investindo em tecnologias e recursos que garantam a segurança, qualidade e respeito ao meio ambiente.
| PROJEÇÃO MOTOCICLETAS 2025 | ||||
| 2024 | PROJEÇÃO 2025 | VARIAÇÃO (%) | ||
| PRODUÇÃO | 1.748.317 | 1.880.000 | 7,5% | |
| EXPORTAÇÃO | 30.986 | 35.000 | 13,0% | |
| VAREJO | 1.876.000 | 2.020.000 | 7,7% | |
Fonte: Associadas Abraciclo
Desafios de 2024
O presidente da Abraciclo lembrou que 2024 foi um ano bastante desafiador em função dos problemas da estiagem no Amazonas: “Conseguimos crescer dois dígitos graças a um bom planejamento da indústria e investimento em logística que garantir a manutenção das linhas de montagem em Manaus”.
Apesar das motocicletas de baixa cilindradas seguirem dominando o mercado, foram as de média cilindrada as que registraram o maior crescimento porcentual em 2024, com alta de 25,9%. No total, foram produzidas 327.746 unidades, o que representa 18,7% do total fabricado.
Os modelos de baixa cilindrada atingiram produção de 1.365.323 unidades, representando 78,1% da oferta total. As motocicletas de alta cilindrada atingiram apenas 55.248 unidades, participação de 3,2% na produção.
Foto: Pixabay
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